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Polícia
A vítima foi acusada pelo Ministério Público de São Paulo de lavar dinheiro para o PCC.
Por: Camaçari Notícias
O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, executado a tiros de fuzil a mando do PCC na área externa do Aeroporto de Guarulhos nessa sexta-feira (8), havia sido detido anteriormente em um hotel de luxo em Itacaré, na Bahia, em abril de 2023. Na ocasião, ele foi transferido para a delegacia-geral da Polícia Civil em Salvador antes de ser encaminhado para São Paulo.
Gritzbach estava sob investigação como suposto mandante dos assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta, de 38 anos, conhecido como "Cara Preta", e Antônio Corona Neto, de 33 anos, apelidado de "Sem Sangue". Esse crime ocorreu em 27 de dezembro de 2021. Além disso, ele era suspeito de lavar R$ 30 milhões provenientes do tráfico de drogas, utilizando-se da compra e venda de postos de gasolina e imóveis.
Após sua prisão, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada, revelando esquemas do PCC e fornecendo informações sobre crimes cometidos pela facção. Desde então, ele passou a ser alvo de ameaças de morte pelo grupo. Foi liberado sob condicional em 7 de junho do ano passado.
A execução de Gritzbach aconteceu enquanto ele retornava de Goiás para São Paulo, acompanhado da namorada, na área externa do aeroporto. A investigação do caso ficará sob responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo, já que o crime ocorreu fora da área de jurisdição da Polícia Federal.
As câmeras de segurança registraram o momento em que dois homens encapuzados descem do carro armados com fuzis. Eles fazem dezenas de disparos contra um homem que tenta pular a mureta, mas não consegue escapar. Os assassinos voltam para o carro e fogem.
"Muito, muito tiro. E todo mundo saiu correndo para dentro do aeroporto. Depois disso, eu já não vi mais nada porque corri junto com uma funcionária grávida”, conta uma testemunha.
O veículo foi encontrado nas proximidades do aeroporto. Dentro, havia munição de fuzil e um colete à prova de balas.
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