Policial Rodoviário Federal da Bahia é preso e investigado por tráfico de cocaína para facção criminosa

Um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) da Bahia está sendo investigado pela Polícia Federal (PF), acusado de transportar cocaína para o Comando Vermelho. Segundo as investigações, ele e um colega de farda cobravam até R$ 2 mil por quilo da droga. A dupla seria responsável pelo transporte de grandes quantidades de entorpecentes, que tinham como destino principal facções criminosas no Ceará. Os dois policiais podem ser responsabilizados por tráfico interestadual de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Ainda conforme as investigações, três policiais militares foram alvos da Operação Puritas, deflagrada na última quinta-feira (7/11). O esquema criminoso envolvia o transporte de centenas de quilos de cocaína, com a participação dos policiais, que também usavam informações confidenciais para favorecer a facção. Entre as práticas ilícitas, se destacam o vazamento de dados sobre operações policiais e "blitzes", além da orientação sobre rotas alternativas.

O traficante envolvido no esquema fornecia informações à PRF sobre os traficantes concorrentes ao Comando Vermelho, permitindo que a polícia realizasse flagrantes contra esses grupos. Segundo a PF, essas ações contribuíram para o crescimento acelerado da organização criminosa, que também lavava o dinheiro do tráfico por meio de negócios como um mercado, uma locadora de carros e uma transportadora em Porto Velho.

A Operação Puritas teve como alvo 15 pessoas. Na Bahia, foram presos um advogado, um policial militar e um policial rodoviário federal. 

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