Mulher é assassinada com golpes de facão na frente do filho; ex-companheiro é suspeito do crime

Uma mulher de 32 anos foi morta com golpes de facão, na manhã desta segunda-feira (18), dentro da casa onde morava, no bairro da Palestina, em Salvador. Um ex-companheiro da vítima, que foi visto entrando no local do crime com a arma, é apontado como suspeito por vizinhos. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC).

Segundo informações, o crime aconteceu por volta de 11h30, na comunidade conhecida como Bico Doce. A vítima, Identificada como Elane Santos da Fé, estava com dois filhos em casa - uma menina de 15 anos e um menino de 8.

A criança viu tudo e ficou em estado de choque. Já a adolescente, que estava tomando banho quando ouviu os gritos da mãe, pediu ajuda aos vizinhos. No entanto, quando eles chegaram no imóvel, Elane já estava morta. O homem fugiu logo após o ataque e ainda não foi localizado.

"Eu estava no ponto de ônibus, esperando o ônibus para levar minha irmã, que estava indo embora, e a filha dela passou correndo de toalha, avisando que tal pessoa tinha dado uma facada na mãe dela, chorando, pedindo socorro. E o irmão dela, de 8 anos, dizendo onde foi a facada", disse uma vizinha, que preferiu não se identificar.

"A gente ficou muito assustado, não estava acreditando, mas a gente foi ver o que era, porque ela estava nua, só de toalha, e aí foi o susto do bairro, já não tinha mais jeito pra ela não", continuou.

O suspeito, que também é morador do bairro, é pai de uma outra filha da vítima, que tem 14 anos. O casal estava separado desde o nascimento da menina, que não mora no local. Apesar disso, amigos de Elane contaram que o casal reatou algumas vezes e eram vistos juntos com frequência. A polícia ainda não confirmou a identificação do homem.

Ainda conforme detalharam os vizinhos da vítima, há 14 anos Elane já tinha sido esfaqueada por um outro ex-namorado. Na ocasião, ela se recuperou. Desta vez, o crime foi fatal. O corpo da dona de casa foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. Não há detalhes sobre o sepultamento.

"A gente para e pensa que a gente não é nada e estamos vulneráveis a qualquer coisa de qualquer pessoa, porque a gente jamais imaginaria que isso poderia acontecer com a Elane aqui no bairro", finalizou a vizinha.

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