Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

Realidade econômica da Bahia: estado tem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada

Polícia

Realidade econômica da Bahia: estado tem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada

Especialistas explicam quais são os impactos econômicos e sociais.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Roberta Lima/MDS

A Bahia possui mais beneficiários do Bolsa Família (2,48 milhões) do que trabalhadores com carteira assinada (2,14 milhões), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad). Essa diferença revela a vulnerabilidade social no estado, com impactos negativos na economia local, já que o poder de compra dessa população é enfraquecido, resultando em dificuldades financeiras e de acesso a necessidades básicas.

Em 2024, a Bahia ficou atrás apenas do Maranhão e do Pará em relação ao número de beneficiários do Bolsa Família em comparação com trabalhadores formais. O economista Edval Landulfo afirma que essa disparidade reflete o desequilíbrio econômico e a desigualdade, especialmente nos estados do Nordeste e Norte, afetados pela desindustrialização.

Criado em 2003, o Bolsa Família é reconhecido por especialistas como uma importante política pública de apoio à população empobrecida, com efeitos positivos na escolaridade e no rendimento do trabalho. No entanto, a manutenção da precariedade no mercado de trabalho e a falta de uma política de empregabilidade massiva são apontadas como causas estruturais desse cenário, como explica o doutor Umeru Bahia.

Além disso, a baixa formalização no mercado de trabalho compromete as contribuições para a previdência social, o que afeta diretamente o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários. A assistente social Micaela Vergne sugere a criação de políticas públicas que incentivem a formalização do trabalho e promovam a inclusão produtiva, ao mesmo tempo que busquem reduzir a dependência do Bolsa Família por meio da educação, capacitação e empreendedorismo. Com informações do Jornal Correio*

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.

Relacionados