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Bolo envenenado: Polícia descreve suspeita como 'manipuladora e firme'

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Bolo envenenado: Polícia descreve suspeita como 'manipuladora e firme'

Mulher suspeita de envenenar a família com bolo, é considerada assassina em série pela Polícia Civil.

Por: Camaçari Notícias

 Três pessoas da mesma família morreram após comerem o bolo. (Foto: reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul aponta que a suspeita de envenenar a família com arsênio colocado em um bolo, pesquisou, comprou, recebeu pela internet o veneno que usou para matar as vítimas. Ao todo, três pessoas da mesma família morreram, entre elas a sogra da criminosa. A mulher também é acusada de matar o sogro intoxicado com arsênio, em setembro.

Segundo a Polícia Civil, a suspeita é manipuladora, calma e firme em suas afirmações, além de ser extremamente decisiva.

“É tão dissimulada que mesmo não tendo uma relação boa com a família do esposo, logo após adquirir o arsênio, ela dizia que estava com saudade da sogra, que queria ver ela, queria ficar com ela. Ela foi até a casa dela, com um cacho de banana, fazendo um bate volta, dizendo que estava com saudade da sogra”, afirmou o delegado Cléber dos Santos Lima, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) do Rio Grande do Sul, em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (10/1).

“Posso dizer com certeza que ela pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar as vítimas”, reiterou o delegado.

A diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, disse que Deise “era uma pessoa que praticava homicídios em série” e que a mulher apaga as provas que pudesse levar até ela. “Ela pesquisou o veneno, pesquisou uma receita de veneno. A partir dessa combinação de elementos, ela começa então envenenar familiares”, aponta a delegada.

Relembre o caso

Três pessoas da mesma família morreram após comerem um bolo envenenado em 23 de dezembro de 2024. As vítimas foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59, filha e irmã de Neuza, respectivamente. O caso aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul.

Outras três pessoas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas, sendo uma delas Zeli dos Anjos, que se encontra estável.

A suspeita de envenenar a farinha do bolo é nora de Zeli. A mulher está presa preventivamente. A polícia informou que irá verificar se o caso atual tem conexão com a morte do marido de Zeli, ocorrida em setembro de 2024, três meses antes do envenenamento com o bolo.

O marido faleceu devido a um quadro de intoxicação alimentar, diagnóstico inicialmente atribuído às vítimas da família. As informações são do Metrópoles*

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