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Polícia
Estrangeiro e amigo baiano foram sequestrados e torturados por pelo menos nove homens em Camaçari.
Por: Camaçari Notícias
A Polícia Civil suspeita que o sequestro de dois amigos tenha sido premeditado. As vítimas, um argentino e um baiano, foram brutalmente torturadas e mantidas em cativeiro por 12 horas em uma área isolada, entre Itacimirim, em Camaçari, e Praia do Forte, no município de Mata de São João.
"O que a gente está deduzindo é que alguém monitorou essa pessoa, que é um argentino, mas que mora aqui no nosso estado e fazia transações em dinheiro porque, no momento [do sequestro], foi pedido que ele fizesse o Pix e ele tinha esse dinheiro disponível pra fazer a transação", disse Heloísa Brito, delegada-geral da instituição, em entrevista à TV Bahia.
O argentino relatou que foi forçado a transferir cerca de R$ 100 mil para várias contas.
De acordo com os relatos das vítimas, o sequestro ocorreu na noite de sexta-feira (17), em um bar da região conhecida como 'Manguezal', em Itacimirim. A ação criminosa foi descoberta por policiais da 59ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), após os agentes ouvirem os gritos de socorro das vítimas enquanto investigavam um desmanche de veículos. Ao chegarem ao local, encontraram cerca de 10 homens desmontando um veículo Corolla preto. Quando perceberam a presença da viatura, os criminosos dispararam contra os policiais, iniciando uma troca de tiros. No entanto, os suspeitos fugiram por um matagal.
Outro indício de que o crime possa ter sido planejado é o fato de o argentino ter saído de um bar mais movimentado para um outro estabelecimento mais isolado, a pedido do amigo baiano. A polícia não revelou os nomes dos locais nem a distância entre eles. Além disso, a quantidade de criminosos envolvidos reforça a suspeita de planejamento.
"Com certeza foi o local propício para que eles fossem abordados e sequestrados", ressaltou Heloisa.
Uma das vítimas ainda permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Aeroporto e ainda não foi ouvida pelas autoridades, enquanto o argentino recebeu alta, mas ainda não conseguiu prestar depoimento. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada Antissequestro.
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