Folião morre defendendo amigo que esbarrou acidentalmente em mulher durante desfile do Galo da Madrugada

João Amâncio tinha 32 anos, trabalhava como caldeireiro e deixa esposa e dois filhos. 

João Amâncio, de 32 anos, foi morto a tiros ao tentar defender um amigo durante uma discussão em uma passagem subterrânea da Avenida Sul, no Recife, após o desfile do Galo da Madrugada. Segundo a família, o autor dos disparos pode ser um policial militar.

Pai de dois filhos e caldeireiro, João era apaixonado pelo Carnaval. Ele viajou de Cabo de Santo Agostinho ao Recife com amigos e familiares em um ônibus fretado. Fantasiado de Fred Flintstone, curtia a festa com a esposa e amigos antes do crime, que aconteceu no retorno ao veículo.

Durante o trajeto, uma mulher esbarrou em David, amigo de João. A mulher então teria iniciada uma discussão e partiu para cima dele. "Meu irmão perguntou 'o que foi aí?' e, antes que alguém pudesse responder, o namorado da mulher puxou a arma e atirou", contou Deneval. João foi atingido no tórax e caiu no chão.

O atirador saiu andando e foi abordado por quatro policiais militares. "Ele botou a mão no bolso, mostrou a carteira, e os PMs liberaram. Deixaram ele ir como se nada tivesse acontecido." O irmão da vítima acredita que o suspeito é um policial militar e questiona a proteção dada a ele.

João foi socorrido, mas a família acredita que já chegou morto ao hospital. "Os PMs colocaram meu irmão na mala da viatura e levaram para o Hospital da Restauração. Mas eu vi que ele já estava morto. Quando cheguei lá, só me chamaram para avisar que ele tinha morrido". Com informações do portal Uol*

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