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Líder morto pela polícia em Camaçari preparava churrasco para o fim de semana

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Líder morto pela polícia em Camaçari preparava churrasco para o fim de semana

Elias estava com a família e foi morto pelos policiais em uma das suítes da casa em Jauá.

Por: Pesquisa Web

Elias foi morto dentro de uma mansão durante uma ação policial em Camaçari.

As despensas estavam abarrotadas de cervejas, carnes, feijão e arroz. O churrasco era para 15 pessoas, entre adultos e crianças. A farra seria à beira da piscina de uma casa luxuosa de dois andares em Jauá, distrito de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

A mansão alugada recentemente seria palco de uma festa de convidados restritos: somente parentes e pessoas de confiança de Marcelo Henrique Menezes dos Santos, o “Elias Pinto”, uma das lideranças da facção Comando da Paz (CP), que atua no Complexo do Nordeste de Amaralina.  Material extraído do Jornal Correio*

Mas a festa que estava programada para esse final de semana não aconteceu. Isso porque as forças de segurança da Bahia (Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar), juntamente com a Superintendência de Inteligência (SI), realizaram uma operação conjunta que resultou na morte de Elias Pinto e de Dimas Santos do Nascimento, na manhã de quinta-feira (17). 

Segundo a polícia, Elias Pinto era o “Ás de Ouro” do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública (SSP/BA) e foi localizado em Camaçari, após retornar do estado do Rio de Janeiro – ele era o representante da facção carioca Comando Vermelho (CV) na Bahia e mentor da ação que resultou na morte do cabo Gonzaga no final de linha do bairro da Santa Cruz, em junho de 2018.

Morte 
A mansão está situada na Rua Ipiranga, dentro de um condomínio de luxo, numa localidade conhecida como Areias. O imóvel de dois andares tem quatro suítes, seis quartos, sala e cozinha. Na área externa tem piscina, churrasqueira, gramado e garagem. Todo o terreno tem 30 metros de largura.

“A informação que tivemos é que a mansão foi alugada há pouco tempo e era para uma festa para a família e pessoas de confiança de Elias. Iam fazer um churrasco. A despensa estava cheia de comida e cerveja”, contou a fonte. Segundo o policial, Elias morreu pouco depois das 6h.

Um grupo de policiais seguiu direto para o segundo andar do imóvel e entrou em uma das primeiras suítes. “Lá estava Elias. Ele foi surpreendido como todo mundo”, contou. Questionado sobre a circunstância da morte de Elias, a fonte respondeu: “Só sei que ele morreu, não sei de detalhes”. Novamente indagado se o traficante estava armado ou esboçou qualquer reação que levasse os policiais a atirar, a fonte desconversou: “só sei que ele (Elias) morreu”. Em mais uma tentativa de obter informações em relação à ação policial, desta vez sobre a morte de Dimas, a fonte preferiu não comentar. 

Sucessor
As investigações da Superintendência de Inteligência (SI) apontam como sucessor de Elias Pinto o traficante Ronei Faustino, conhecido como Pai, Pai Pequeno ou Queno. Ronei é procurado por tráfico de drogas e homicídio. 

Prevendo uma reação do CP, a SSP reforçou o policiamento no Complexo do Nordeste de Amaralina – região formada pelos bairros de Nordeste de Amaralina, Santa Cruz, Chapada do Rio Vermelho e Vale das Pedrinhas.

Em Santa Cruz, por exemplo, viaturas ficaram estáticas no final de linha, numa tentativa de impedir ataque a ônibus, como já ocorreu em abril do ano passado, quando traficantes puseram fogo em dois ônibus após a polícia matar Ítalo Alves de Jesus Pereira, o Rato, um dos integrantes da facção CP.

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