Bairro de Camaçari dá nome a operação da Polícia Federal

A Operação Lama Preta foi uma ação em parceira com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.

Na manhã desta quinta-feira (18), nove pessoas foram detidas durante a Operação Lama Preta, sob a acusação de envolvimento em um esquema de fraudes de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Camaçari.

A Polícia Federal expediu 12 mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. A ação foi deflagrada em cidades de Salvador, Lauro de Freitas, Dias d’Ávila e Camaçari, e, teve o objetivo de desarticular esquema de fraudes na Previdencial Social da Bahia.

Inicialmente, um casal foi preso no bairro Buri Satuba, em Camaçari. Essa seria a 5ª vez que a dupla teria sido presa pela prática do mesmo crime. A identidade dos suspeitos não foi divulgada.

Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão no bairro de Buri Satuba, em Camaçari.

De acordo com informações, as pessoas envolvidas atuavam com a falsificação de documentos pessoais para efetuar o saque do Benefício de Prestação Continuada (BPC), transferência de benefícios, fraudes bancárias, além de compras em lojas, financiamentos de carros e empréstimos bancários.

As investigações tiveram início a partir da constatação feita pela inteligência previdenciária de indícios de falsidade em diversos benefícios assistenciais requeridos em agências baianas do INSS, para os quais era utilizado sempre um mesmo endereço, situado no bairro da Lama Preta, município de Camaçari. O prejuízo estimado aos cofres públicos supera os quatro milhões de reais aos cofres públicos.

Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles integrar organização criminosa, estelionato previdenciário, uso de documento falso, falsidade ideológica e falsificação de documento público, com penas que podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

A operação é uma ação conjunta da Polícia Federal com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A corporação destacou que não foram identificadas participações de funcionários do INSS no esquema.

A quadrilha atuava com falsificação de documentos, transfere?ncias e fraudes bancárias.