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Caso Marielle Franco: Investigação troca de chefe pela segunda vez

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Caso Marielle Franco: Investigação troca de chefe pela segunda vez

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Por: Pesquisa Web

Delegado Moisés Santana assumiu a Delegacia de Homicídios da capital | Foto: Tomaz Silva | Agência Brasil

A investigação sobre os homicídios, ocorridos em março de 2018, de Marielle Franco e Anderson Gomes, vai trocar de chefe pela segunda vez. O delegado Moisés Santana vai substituir Daniel Rosa. As informações são do Estadão.

O delegado Moisés Santana era titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e agora, substituiu a Delegacia de Homicídios da capital, no qual é responsável pelo caso.

O titular quando a vereadora e o motorista foram assassinados era Giniton Lages. Na época, o governador era Luiz Fernando Pezão (MDB) e a segurança pública no Estado do Rio estavam sob intervenção federal. O interventor era o general Walter Braga Netto e o secretário de Segurança, Richard Nunes.

Após um ano do crime, logo ao identificar Ronnie Lessa e Elcio Queiroz como autores do crime, Lages foi substituído por Daniel Rosa. Nesse momento, Wilson Witzel era governador do Rio e extinguiu a secretaria de Segurança.

Com isso, as delegacias passaram a ser subordinadas ao secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Vinicius de Almeida Braga. Logo, Braga pediu demissão no final de maio e Flávio Brito assumiu o cargo no início de junho, sendo nomeado por Witzel.

Quando o governador Witzel foi afastado do cargo pela Justiça, em 28 de agosto, seu vice, Cláudio Castro assumiu o governo, de maneira interina. Na segunda-feira, 14, Castro anunciou a troca do secretário de Polícia Civil. Allan Turnowski assumiu o lugar de Brito, e anunciou mudanças na pasta.

Com as mudanças, Antônio Ricardo Nunes deixou a chefia do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), dando lugar a Roberto Cardoso. O DGHPP comanda as delegacias de Homicídios da capital e da Região Metropolitana.

Cardoso então trocou Daniel Rosa por Moisés Santana. Rosa comandava as investigações quando o depoimento de um porteiro citou o presidente Jair Bolsonaro no caso. Ronnie Lessa, um dos acusados do assassinato, possuíam casas no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo o porteiro, Élcio Queiroz, outro acusado da morte de Marielle, chegou ao condomínio perguntando por Bolsonaro. Jair atendeu o interfone e autorizou a entrada de Queiroz.

A gravação foi analisada e de acordo com a Polícia Civil, a voz não era de Bolsonaro, mas sim, de Ronnie Lessa. O porteiro se retratou.

Turnowski ao ser questionado pela imprensa, diz que a troca foi diante razões técnicas, mas que a investigação sobre a morte de Marielle seguirá avançando.

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