Hackers afirmam ter divulgado dados de 44 mil clientes da Ford; empresa nega
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Polícia
Polícia segue com as investigações.
Por G1
Combustível era armazenado em galões — Foto: Marlon Ferraz/ Blog Braga
O empresário flagrado pela Guarda Civil Municipal enquanto recebia combustível furtado de uma carreta em Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado, foi preso por receptação qualificada. Outros quatro envolvidos na ação detidos foram ouvidos e liberados pela Polícia Civil, que apura o caso.
O caso ocorreu na terça-feira (8), em um trecho da BR-242. Após receberem uma denúncia anônima, os guardas chegaram ao local indicado no momento em que um homem fazia a transferência de diesel de uma carreta de uma empresa privada para galões. Ele estava acompanhado de um empresário, que esperava pelo combustível e seria o mandante do crime. Os nomes deles não foram divulgados.
De acordo com a Polícia Civil, o empresário comprava o litro do combustível desviado por R$ 3,40 e revendia por R$ 4,40, ou seja, ganhava um real por litro comercializado de forma fraudulenta. Somente na carga encontrada pela GCM havia mil litros de óleo diesel e gasolina, distribuídos em dezenas de galões. A fraude já tinha sido cometida pelo menos outras cinco vezes, conforme as investigações.
Segundo o delegado Joaquim Rodrigues, responsável pelo caso, o homem, que é motorista, contou que a carga desviada no momento do flagrante havia sido "encomendada" há semana. A polícia não divulgou quem receberia o material, para não atrapalhar o andamento das investigações, mas adiantou que o empresário fazia a distribuição a caminhoneiros.
Outros três suspeitos abordados na chegada da GCM são funcionários do empresário. Assim como o motorista, eles foram ouvidos e liberados, pois, conforme o delegado, cumpriam apenas ordens do chefe.
De acordo com o Joaquim, o empresário segue preso e vai responder por receptação qualificada e pode pegar até 5 anos de prisão. Ele não tem direito a pagar fiança. Já o motorista vai responder, em liberdade, por crime de furto qualificado.
A polícia ainda não descobriu o que era feito para complementar o que foi retirado do tanque e não apresentar diferença à empresa, o que indica que o combustível pode ter sido adulterado.
A Transbahia, proprietária da carreta que teve o combustível retirado, informou que toda frota segue uma rota previamente traçada e é rastreada por satélites. Como o veículo parou em um posto de combustível, não foi notada nenhuma irregularidade. Uma sindicância interna foi aberta para apurar o caso.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Polícia
22/11/2024 10:10
Polícia
22/11/2024 09:40
Polícia
22/11/2024 09:30
Polícia
22/11/2024 09:00