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Influenciadoras presas após tiroteio com mortes em pousada de luxo na Bahia são liberadas em audiência de custódia

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Influenciadoras presas após tiroteio com mortes em pousada de luxo na Bahia são liberadas em audiência de custódia

Laylla Cedraz e Adrian Grace foram presas com um quilo de cocaína dentro de uma caminhonete.

Por G1

Laylla Cedraz e Adrian Grace foram presas com um quilo de cocaína dentro de uma caminhonete — Foto: Reprodução/Redes Sociais

As influenciadoras presas na Bahia após tiroteio com duas mortes em pousada de luxo em Jaguaripe, no baixo sul baiano, foram liberadas após audiência de custódia realizada na tarde de terça-feira (12).

Laylla e Adrian Grace, que juntas têm mais de 100 mil seguidores nas redes sociais, foram presas após o tiroteio que ocorreu na Pousada Paraíso Perdido. Um dos mortos era o namorado de Laylla.

A audiência aconteceu no Fórum da cidade de Nazaré, a 24,4 km de Jaguaripe, onde aconteceu a prisão das mulheres, na segunda (11). A informação foi divulgada pelo delegado Rafael Magalhães, que investiga o caso.

Denúncia de homens armados

Na tarde de segunda, moradores da região de Jaguaripe chamaram a PM pelo 190 e informaram que havia homens armados na Pousada Paraíso Perdido. Quando a polícia chegou ao local, foi recebida a tiros e revidou.

No confronto morreram o namorado de Laylla, Felipe Augusto Machado, 28 anos, conhecido como Batoré, e Agnaldo Leite da Silva Neto, 29 anos, conhecido como Neto Talisca.

Agnaldo era fugitivo e tinha sido preso acusado de tráfico de drogas, segundo a polícia. Os dois chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré, mas não resistiram aos ferimentos.

As duas influenciadoras foram encontradas ao tentar fugir da Paraíso Perdido.

Pousada Paraíso Perdido

Além de ser point dos famosos no baixo-sul da Bahia, a pousada Paraíso Perdido ficou em evidência recentemente depois que o dono do estabelecimento, Leandro Troesch, foi encontrado morto em um dos quartos, em 5 de fevereiro.

Um funcionário de Leandro, o Marcel Vieira, foi morto dias depois em Camassandi, distrito de Jaguaripe. Conhecido como Billy, ele era considerado pela polícia a testemunha chave para entender a morte do patrão.

As principais suspeitas de envolvimento no crime são a esposa de Leandro, Shirley Figueredo, e Maqueila Bastos, amiga de Shirley, que tiveram prisões decretadas.

Maqueila foi detida em Sergipe, em 24 de março, por ordem judicial, e transferida para Salvador na semana passada.

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