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Polícia
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Por: Pesquisa Web
Victor Arthur Possobom — Foto: Reprodução
Mãe do menino de 4 anos agredido e enforcado pelo padrasto em Niterói, no Rio de Janeiro, Jéssica Jordão Carvalho relatou que também era agredida por Victor Arthur Possebom quando o namorava.
Em depoimento ao g1, a chefe de cozinha relatou que era constantemente golpeada "na barriga e no rosto" pelo rapaz, além chamada de "mendiga", "pobre coitada", entre outros.
"Ele colocava sempre a luva de boxe para eu não ficar com tantas marcas e falava para eu ficar parada e me batia. Eu parada na parede, e soco na cara, na barriga, ele me enforcava", disse.
Jéssica explicou que tem uma filha de 1 ano com Victor, mas que não a vê há dois meses. Além disso, relatou ter engravidado do namorado durante um estupro, mas que perdeu o bebê por conta das agressões sofridas.
"Eu não vejo a minha filha vai fazer 2 meses. A última vez que eu vi foi por ligação de vídeo, que deve ter durado uns 10 minutos, mas uma neném de 1 ano, ela nem ficou ligada no telefone", contou.
Além das agressões físicas, a vítima contou que era alvo de violência psicológica durante a relação. "Ele me ameaçava, ele dizia que ele ia me matar, que ele ia matar o meu filho, que eu nunca mais ia ver a nossa filha, que ele iria fugir com ela. Que ninguém ia me ajudar, que eu era sozinha e que só ele me ajudava... Era uma loucura que eu não conseguia acreditar que eu estava passando por tudo aquilo."
Entenda o caso
Victor Possobom foi flagrado agredindo o enteado de 4 anos em um condomínio de Niterói. O caso aconteceu em fevereiro, mas as imagens da câmera de segurança foram divulgadas apenas esta semana.
São dois vídeos registrados em momentos diferentes. O primeiro mostra o criminoso socando e asfixiando a criança. Já o segundo exibe o homem colocando a mão na boca e no nariz da criança.
"Eu não tinha a menor ideia de que ele batia no meu filho, ele era amoroso com ele. Meu filho sempre ia atrás dele para todos os lugares, sempre. Eu até falava: 'Fica com a mamãe aqui'. Ele: 'Não, vou com o Tio Viu', como ele chamava o Victor."
O caso está sendo investigado pela 77ª DP. A Polícia Civil já pediu a prisão preventiva de Victor Possobom à Justiça. Fonte: Yahoo*
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