Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Dicas da Gisa

/

Parar de tomar anticoncepcional: 6 reações que seu corpo dá

Dicas da Gisa

Parar de tomar anticoncepcional: 6 reações que seu corpo dá

.

Por: Pesquisa Web

Quando se resolve parar o uso do anticoncepcional, podem surgir algumas mudanças no corpo da mulher, como perda ou ganho de peso, atraso da menstruação, piora das cólicas e sintomas da TPM, além de, é claro, aumentar o risco de gravidez, que acontecem porque o corpo precisa se readaptar às alterações dos hormônios.

O anticoncepcional pode ser parado a qualquer momento, mas, de preferência quando acabar a cartela, para haver um melhor controle do ciclo. Estes efeitos começam a ser sentidos cerca de 2 semanas após após a suspensão do remédio, quando o corpo percebe a falta dos hormônios artificiais e começa a ter que produzi-los naturalmente, mas isto pode variar de acordo com cada mulher e do tipo de anticoncepcional utilizado.

Assim, os principais efeitos da suspensão do anticoncepcional são:

1. Alteração do peso

Sabe-se que as substâncias deste medicamento podem causar retenção de líquidos, com intensidade variada de acordo com cada tipo, portanto, é comum emagrecer um pouco após parar. Por outro lado, como parar o anticoncepcional pode provocar oscilações maiores no humor da mulher, também acontece o ganho de peso devido ao maior apetite, indisposição para atividade física e maior desejo por doces. 

O que fazer: O ideal é apostar em uma alimentação saudável, rica em cálcio, vitamina B6 e magnésio, como legumes, frutas, verduras, peixes e cereais integrais, que ajudam o corpo a equilibrar os níveis de hormônios e eliminar toxinas, que pioram a retenção de líquidos e o mau humor. A realização de atividade física é fundamental para melhorar a circulação, queimar de gordura e regular o apetite. 

2. Desregulação da menstruação

Ao parar o uso do anticoncepcional, os ovários precisam voltar a produzir seus hormônios, e, além disso levar um tempo, eles não são tão pontuais e constantes como acontecia com o uso de remédios. 

O que fazer: Estas alterações de alguns dias costumam ser normais, mas, se forem muito intensas, a ponto de ficar 2 meses sem menstruar, ou menstruar 3 vezes no mês, por exemplo, deve-se consultar o ginecologista para serem feitas avaliações dos níveis de hormônios e do funcionamento dos ovários. Uma dica é anotar sempre as datas das menstruações e quanto tempo ela durou, para saber como funciona o ritmo do seu ciclo.

3. Piora das cólicas menstruais

Quando menstruamos naturalmente, sem ação dos efeitos do remédio, o tecido do útero fica mais espesso, o que é uma preparação para uma possível gravidez, causando piora das cólicas e fluxo de sangue durante a menstruação.

O que fazer: Tomar anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou ácido mefenâmico, para aliviar os sintomas das cólicas, além de fazer compressa de água morna na barriga ou na região lombar, podem aliviar as cólicas.

4. TPM e oscilação de humor

Como os hormônios femininos, progesterona e estrogênio, produzidos naturalmente nos ovários têm uma variação mais intensa e abrupta ao longo do mês, em relação a quando se toma o anticoncepcional, é mais comum haver piora da TPM, com irritabilidade, tristeza, impulsividade, alterações do sono e dor de cabeça.

O que fazer: Para aliviar os sintomas da TPM, deve-se apostar em alimentos calmantes, como suco de maracujá, chá de camomila, 1 pedaço de chocolate meio amargo, além de exercícios de relaxamento, meditação e alongamento.

A maioria das pílulas diminuem a produção de testosterona, deixando a pele mais limpa, seca e sem obstrução dos poros, portanto, quando suspendemos o uso do anticoncepcional, é muito comum que a pele tenha mais oleosidade e com espinhas. Alguns tipos de anticoncepcional, entretanto, podem ter composições diferentes, por isso, o efeito pode ser contrário contrário. 

O que fazer: Para combater a oleosidade da pele, pode-se usar algumas loções ou sabonetes adstringentes, comprados na farmácia, e usar 1 ou 2 vezes ao dia. Mas, quando a formação de espinhas é mais intensa, é necessário ir ao dermatologista para a orientação do uso de cremes mais específicos, como peróxido de benzoíla ou adapaleno, por exemplo. 

5. Aumento de pelos e da libido

Como muitos anticoncepcionais limitam as produções de hormônios, inclusive a testosterona, é comum que, ao pararmos de usá-los, a produção deles volte ao natural e possam surgir mais pêlos indesejáveis, voz um pouco mais grossa, além de aumento da vontade do contato íntimo.

O que fazer: Como estes hormônios são naturais do corpo, devemos aceitá-los e compreender melhor como o nosso corpo funciona naturalmente, além de conversar com o parceiro sobre essas mudanças. Já os pelos indesejáveis podem dar um pouco mais de trabalho, mas podem ser resolvidos com técnicas de depilação ou clareamento. Tomar chás de hortelã-pimenta e de calêndula são ótimas dicas para o tratamento natural do excesso de pelos.

6. Maior quantidade de secreções íntimas

É comum que a mulher sinta que há maior umidade na região íntima, tanto no dia-a-dia como no contato íntimo, o que faz parte da maior produção natural de estrógeno pelo corpo.

O que fazer: Este tipo de secreção é perfeitamente natural, e indica que os ovários estão trabalhando bem. É importante ter uma troca de roupas íntimas a cada banho, para manter a higiene e impedir a proliferação de microrganismos na região. 

Quanto tempo demora para engravidar

O tempo de adaptação do corpo da mulher à ausência dos hormônios do anticoncepcional pode variar, geralmente entre alguns dias até 1 ano, principalmente se o uso este medicamento foi por muitos anos. Os anticoncepcionais injetáveis, por conter maiores níveis de hormônios, podem causar uma demora maior para os ovários e útero permitirem uma gravidez, porém, tudo vai depender da capacidade de cada organismo de eliminar as substâncias artificiais do corpo e voltar a produzir os seus próprios. 

Existem alimentos que podem ajudar o organismo a produzir seus próprios hormônios e nutrientes, e eliminar os efeitos artificiais do anticoncepcional, principalmente os ricos em zinco, vitaminas B6, A, C, E e ômega-3, como ovos, peixes, brócolis, aveia, quinoa, trigo, semente de girassol e abacate, por exemplo. Fonte: Tua Saúde*

Relacionados