Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Vagas de Emprego

/

Taxa de desemprego chegará a 12,6% no fim de 2021, prevê XP

Vagas de Emprego

Taxa de desemprego chegará a 12,6% no fim de 2021, prevê XP

.

Por: Pesquisa Web

A reabertura da economia impulsionou o mercado de trabalho e levou a uma queda da taxa de desemprego no trimestre móvel até agosto, superando as estimativas de mercado, ressalta Rodolfo Margato, economista a XP. Até o fim de 2021, a taxa de desemprego deve chegar a 12,6%, prevê.

O desemprego no país ficou em 13,2% no trimestre móvel encerrado em agosto de 2021. A taxa ficou 1,4 ponto percentual abaixo do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em maio, de 14,6%) e 0,5 ponto percentual abaixo do resultado de julho de 2021 (13,7%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relatório enviado a clientes, Margato afirma que descontados os efeitos sazonais, a taxa de desocupação declinou de 13,5% para 13,1% entre julho e agosto.  

“A reabertura da economia tem propiciado uma recuperação gradual e consistente do nível de emprego desde meados do 2º trimestre”, afirma. A XP observa que elevação mensal da população ocupada de 1,4%, totalizando 90,1 milhões de pessoas, é o quinto resultado positivo consecutivo. Enquanto isso, a População Economicamente Ativa (PEA) exibiu alta de 0,6% no mesmo período, chegando a 103,8 milhões.

Margato argumenta que a população ocupada sem carteira assinada teve expansão de 2% entre julho e agosto, a quinta alta consecutiva. “Com isso, o nível de emprego informal totalizou 39,3 milhões de pessoas, cerca de 1,2 milhão abaixo do contingente registrado antes da pandemia”, afirmou. “Por sua vez, a população empregada formal cresceu 0,7% no mesmo período, somando 50,8 milhões, ante 53,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada antes da pandemia de covid-19.”

Margato ressaltou, contudo, que o rendimento real efetivo médio contraiu 1,5% entre julho e agosto (chegando a cerca de R$ 2.510/mês), o terceiro resultado negativo seguido com base em nossos cálculos mensais dessazonalizados.

“Inflação persistentemente alta, ampla ociosidade no mercado de trabalho e mudanças na composição da população ocupada (participação crescente das categorias de emprego informal que, em média, possuem rendimentos mais baixos) explicam a manutenção do rendimento médio da economia brasileira em níveis deprimidos”, disse, ao observar que o indicador está cerca de 4% aquém dos patamares vistos antes da crise de saúde pública. 

Para o fim de 2021, a XP projeta taxa de desemprego de 12,6%, ante 14,7% em 2020, na série dessazonalizada. Para o final de 2022, por sua vez, vemos a taxa de desocupação em 12,2%. Para as médias anuais, as previsões são de 13,7% e 12,4%, respectivamente. 

“A desaceleração (acentuada) da atividade econômica esperada para o decorrer de 2022 impedirá um recuo mais expressivo da taxa de desemprego brasileira”, afirmou o economista, ao prever crescimento de 5% do PIB em 2021 e de 0,8% em 2022. Fonte: Valor Investe*

Relacionados