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<b>Wando Santos conta como se divide entre carreira de cantor e motorista</b>

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Wando Santos conta como se divide entre carreira de cantor e motorista

Por: Camaçari Notícias

Wando conta tragetória da carreira como cantor de arrocha (Foto: Rudson Santos/CN)

O Camaçari Notícias recebeu o cantor de arrocha, Wando Santos, para um bate-papo. Ele é fã de Roupa Nova e contou como faz pra conciliar a vida na estrada e nos palcos, já que ele também é motorista de ônibus.

Quando começou?

Tudo começou quando, nos anos 90, eu participava daquelas bandas que acompanhavam times de rua em Ituberá, onde eu morava, a galera sempre me pedia pra cantar. Certo dia, uma banda de axé da cidade de Igrapiúna realizou uma seletiva para vocalista, fiz o teste e acabei ficando como cantor, fiz vários shows com o grupo na época.

Mudança para Camaçari

Chegando em Camaçari, em meados dos anos 1992, participei de umas bandas de pagode, toquei em banda baile, banda de seresta, mas no começo dos anos 2000, resolvi arriscar, montar um trabalho e usar meu próprio nome.

Atualmente estou fazendo o arrocha, mas no meu show rola sertanejo, até samba.

Motorista de ônibus x Vida artística

No meu trabalho eu tenho sempre o fim de semana livre, é quando eu toco e ensaio. São duas profissões que amo, ser motorista, amo a estrada e também ser cantor. Sonho, como todo artista, em viver só da música, vou continuar batalhando.

Eu procuro me adaptar, às vezes eu deixo de fazer alguns eventos, se eu estiver muito cansado do trabalho, em respeito ao público, porque se eu não tiver em condições de entregar meu máximo, eu prefiro não acertar shows.

Momentos mais marcantes

Eu toquei no interior para 80 mil pessoas, foi um dos momentos mais marcantes, foi um show incrível, da segunda música em diante eu já tinha sentido que o público era meu. Foi a primeira vez que peguei um público tão grande.

A outra apresentação foi para minha família, me emocionou demais, cantei pra minha filha, o público não grande, mas teve muita representatividade.

Valorização da cena artística

Em relação ao apoio do poder público, tem que ter. Por exemplo, a gente entende que tem que trazer bandas de fora pra atrair o público, mas tem que respeitar o que tem dentro de casa. Camaçari tem muita gente boa em todos os segmentos.

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