Artigo da Betway compara Nova York, Tóquio e Rio de Janeiro em busca da melhor cidade para turismo local

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Desde 2020, o mundo enfrenta uma crise que gerou diferentes restrições, inclusive impedindo muitas viagens para o exterior. Assim, o turismo global sofreu com uma queda de receita e abriu espaço para mudanças. Um levantamento feito pela Betway mostra que o turista residencial ganhou espaço em todo o mundo, principalmente em regiões mais conhecidas, como Nova York, Tóquio e Rio de Janeiro. A ideia é que os moradores desses grandes centros urbanos evitem fazer longos trajetos e aproveitem mais os pontos interessantes das localidades onde residem.

O artigo produzido pelo blog Betway Insider faz uma simples comparação de preço entre essas três cidades que citamos, e mostra que o carioca pode ser considerado um privilegiado. Por exemplo, o custo para um roteiro turístico e cultural no Rio de Janeiro pode ser 10 vezes mais acessível do que em Nova York. Os norte-americanos precisam desembolsar mais de US$ 150 para alguns passeios, enquanto os cariocas não gastam mais de US$ 15 em algumas situações. Um dos motivos está na diferença entre esses dois núcleos.

Enquanto Nova York é uma região com muitos prédios e apenas um parque central, o Rio de Janeiro possui uma ligação maior com o meio ambiente. Ou seja, muitas atividades são gratuitas e envolvem a natureza. Os custos para os passeios turísticos ficam mais acessíveis, e também são mais saudáveis. Isso faz da representante brasileira uma excelente cidade para realizar o turismo residencial, que está fazendo muitas pessoas trocarem os aviões e os ônibus por uma caminhada a pé até o bairro ao lado. Uma mudança de comportamento que deve perdurar nos próximos anos.

Uma prova disso está no maior interesse dos cariocas em conhecer a cidade onde residem. Em 2020, por exemplo, houve um crescimento de 9% no interesse dos moradores do Rio de Janeiro em conhecer alguns pontos turísticos da cidade. É importante entender também que isso não acontece apenas por lá, mas também em outras regiões do Brasil. Até mesmo aqui na Bahia, localidade famosa pelo turismo, os moradores estão começando a valorizar as opções de lazer que existem, seja na praia ou também nos centros urbanos.

Tóquio também entra na lista

Além de Nova York, o Rio de Janeiro também foi comparado com Tóquio no levantamento feito pela Betway, site de caça-níqueis. A capital japonesa não tem os mesmo custos da cidade norte-americana, mas continua sendo mais cara que a região brasileira. Apesar de o turismo de estrangeiros ter ganhado força novamente em 2022, os turistas residentes continuam crescendo entre os asiáticos. Porém, na capital do Japão é preciso desembolsar um certo valor para fazer isso.

No caso de um passeio em busca de cultura e lazer, por exemplo, são gastos cerca de US$ 60. Um valor não muito alto, principalmente se pensarmos que a média salarial da cidade é bem alta. O curioso é que Tóquio vence o Rio de Janeiro no quesito alimentação, pois é possível almoçar por menos de US$ 15 por lá, enquanto os brasileiros precisam gastar cerca de US$ 20. Uma diferença curiosa, mas que pode ser explicada pela forte cultura de restaurantes que os japoneses possuem. Não faltam opções em uma das maiores cidades do mundo.

Essa comparação entre as cidades é importante para observar o potencial dessa nova categoria de turismo, com um foco maior nos moradores da região. No caso do Rio de Janeiro, o baixo custo pode ser interessante para ser explorado até economicamente. Afinal, o setor do turismo tem uma participação importante no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e incentivar o crescimento é sempre positivo.

Crescimento em 2022

Alguns números divulgados recentemente mostram uma perspectiva positiva para os próximos meses. Mais de 500 mil trabalhadores foram contratados nesses primeiros meses apenas no Rio de Janeiro, e o setor de turismo calcula um faturamento na casa dos R$ 170 bilhões durante a alta temporada de 2022. Um número audacioso, mas que pode acontecer.

O turismo está passando por profundas mudanças, muitas delas causadas pela crise que começou em 2020. As pessoas estão trocando as viagens para o exterior por uma caminhada na própria cidade, algo interessante que precisa ser valorizado. O Rio de Janeiro se destaca com isso, pois os valores mais acessíveis mostram um centro urbano mais democrático.