Google vai derrubar aplicativos que bloqueiam anúncios do YouTube

(Foto: Depositphotos)

O Google divulgou no início da semana um pronunciamento reforçando a proibição do uso de aplicativos de terceiros que bloqueiam propagandas de vídeos do YouTube. Segundo o aviso da empresa, os termos de uso da plataforma de vídeos, disponível para Android e iPhone (iOS), não permitem que aplicativos de terceiros desativem anúncios. O Google ainda explicou que a ação de bloquear propagandas impede a recompensa do criador de conteúdo pelas visualizações do conteúdo. No anúncio, a empresa afirmou que tomará as medidas adequadas para proteger os criadores, espectadores e a plataforma. A seguir, veja mais detalhes sobre o reforço da proibição.

O anúncio do Google ocorre após a empresa adotar uma abordagem mais rígida sobre o uso do AdBlock no YouTube em navegadores do computador. O comunicado diz que a equipe está aumentando a repressão contra aplicativos de terceiros que violam os Termos de Serviço do YouTube, e destaca a proibição dos apps de bloqueio de anúncios.

Conforme o pronunciamento, os usuários que violarem o Termo podem passar por problemas de buffer, ou seja, dificuldades ao tentar reproduzir um vídeo na plataforma. Além disso, o app poderá exibir na tela a mensagem “O conteúdo a seguir não está disponível neste aplicativo” após o play em alguns conteúdos.

O YouTube defende que os anúncios da plataforma são uma forma do usuário apoiar os criadores de conteúdo. Além disso, as propagandas permitem que o serviço de streaming continue funcionando e seja acessada por bilhões de pessoas. O Google citou também o YouTube Premium, serviço de assinatura da plataforma que oferece uma experiência livre de anúncios, como uma alternativa aos usuários que não querem ver propagandas.

Os Termos de Serviço do YouTube dizem promover o crescimento da comunidade de criadores, espectadores, detentores de direitos de conteúdo e anunciantes do YouTube. Além disso, destaca os desenvolvedores de API do YouTube por serem responsáveis pela criação de apps do ecossistema da plataforma e, dessa forma, contribuir com a comunidade de usuários. No entanto, reforça que se a ferramenta for contra as regras da plataforma ou apresentar um impacto negativo, a empresa pode restringir o uso ou proibir o acesso e uso dos Serviços da API do YouTube pelo desenvolvedor. TechTudo com informações de Google (1 e 2) e 9to5Google*

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