Regras mais rígidas: celulares com menos de 16 GB ficarão fora do ecossistema Google

O Google estabeleceu novas diretrizes para dispositivos Android: a partir de agora, celulares e tablets com o sistema não poderão ser lançados com menos de 32 GB de armazenamento interno. A medida visa garantir espaço suficiente para o sistema operacional, fotos, vídeos e outros arquivos dos usuários.

Além disso, 75% desse espaço deverá ser reservado para arquivos essenciais, como dados do sistema, aplicativos e informações dos próprios apps. Na prática, o espaço exigido foi dobrado em relação ao padrão anterior de 16 GB.

As novas regras também valem para dispositivos já existentes. Ou seja, modelos com menos de 32 GB de armazenamento não poderão ser atualizados para o Android 15.

Apesar da restrição, fabricantes ainda poderão recorrer à versão de código aberto do sistema, a AOSP (Android Open Source Project). Foi essa a estratégia adotada pela Huawei em 2019, ao criar o HarmonyOS após as sanções impostas pelos Estados Unidos.

No entanto, os novos requisitos são obrigatórios para a obtenção da licença GMS (Google Mobile Services), que permite acesso à Play Store e aos serviços oficiais do Google.

Outros requisitos do Android 15

Além dos 32 GB de armazenamento, o Android 15 exigirá no mínimo 4 GB de memória RAM. Para dispositivos que rodam o Android Go — versão mais leve do sistema — o mínimo será de 2 GB. Aparelhos com menos de 2 GB de RAM não terão direito à licença GMS.

Outro requisito importante é a presença de uma funcionalidade no Emergency Location Service que permita compartilhar contatos de emergência. Esse recurso possibilita que autoridades se comuniquem com pessoas próximas ao usuário em situações críticas e agiliza sua localização.

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