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Ceni cumpre promessa, faz o Bahia "jogar simples" e começa com vitória sobre o Coritiba

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Ceni cumpre promessa, faz o Bahia "jogar simples" e começa com vitória sobre o Coritiba

Tricolor vence com sobras após técnico dar mobilidade ao meio-campo.

Por Sites da Web

Jogadores do Bahia em jogo contra o Coritiba — Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Rogério Ceni deu uma nova cara ao Bahia logo em sua estreia como técnico da equipe. Na noite da última quinta-feira (14), no Couto Pereira, o Tricolor contou com erros do Coritiba, mas foi agressivo e rápido no ataque para garantir "gordura" suficiente e vencer por 4 a 2, mesmo com alguns erros do sistema defensivo. As informações são do Globo Esporte*

O ponto alto da apresentação neste jogo da 23ª rodada do Brasileirão foi a escalação de um meio-campo com maior poder de mobilidade, isso com apenas uma mudança de peça e duas alterações táticas.

Vale lembrar que Ceni teve apenas três sessões de treino antes da estreia pelo novo clube. Mesmo com pouco tempo de trabalho, ele parece ter seguido à risca o que prometeu em sua apresentação como comandante técnico no Bahia: simplificar as coisas.

Entre as duas mudanças em relação ao empate com o Vasco (a outra foi o zagueiro Raul Gustavo substituindo Vitor Hugo, suspenso), Ceni colocou Thaciano para atuar próximo do ataque, como meia mais avançado. O atleta retribuiu com atuação decisiva.

Para isso, Léo Cittadini foi sacado da equipe, e Yago Felipe foi escalado como segundo homem, trazendo equilíbrio ao setor.

Mas não deu tempo de presenciar este sucesso nos primeiros minutos porque o Tricolor mostrou logo de cara que dará muito trabalho ao treinador para alcançar um equilíbrio defensivo. Em falha de marcação pelo lado esquerdo, o Esquadrão cedeu cruzamento e gol ao adversário.

Vale ressaltar que Camilo Cándido, Ratão e Rezende foram atraídos pelos toques curtos do Coxa, na esquerda, e deixaram a defesa vulnerável para cruzamento. Na sequência, Yago Felipe, único atleta na frente da área, não fez o corte, e viu Sebastián Gómez abrir o placar.

Mas a resposta do Bahia foi rápida e positiva, com chance inacreditável desperdiçada por Everaldo e, no lance seguinte, gol de Ratão em rebote de bola na trave de Raul Gustavo, após balão na área em lance de bola parada.

E aí o Bahia ganhou confiança para explorar o que apresentou de melhor neste início de trabalho de Ceni: agressividade e velocidade. Diante dos espaços deixados pelo Coritiba, o Tricolor balançou as redes mais duas vezes para garantir boa vantagem no primeiro tempo, em dois lances de transição ofensiva rápida.

O segundo gol tricolor foi marcado por Thaciano, principal válvula de escape. Vale ressaltar que o meio-campista usou sua característica principal, a chegada à área, para aproveitar rebote do goleiro e virar o jogo.

O terceiro foi marcado em jogada puxada por Thaciano, nas costas da defesa, e finalizada por Camilo Cándido (novo lance pela esquerda). Ademir aproveitou outro rebote do goleiro Luan Polli para balançar a rede.

Se o Bahia funcionou ofensivamente, principalmente na transição para o ataque, o sistema defensivo não esteve no mesmo nível e deixou alguns espaços para as investidas do Coritiba, deixando claro a necessidade de ajustes de posicionamento.

Bahia no primeiro tempo:

  • Agressividade pelo lado esquerdo de ataque;
  • Thaciano como elemento surpresa na área;
  • Transição ofensiva como ponto forte;
  • Sistema defensivo inconsistente.

No segundo tempo, com o placar folgado, Ceni mexeu nas pontas depois de 20 minutos, com Jacaré e Biel nas vagas de Ademir e Ratão, respectivamente. As alterações trouxeram novo fôlego e quase levaram o Tricolor ao quarto gol em chute de Everaldo que parou em Luan Polli.

O goleiro voltou a falhar, e Biel marcou o quarto, mas vale destacar novo lance de velocidade do Bahia para roubar a bola no meio-campo e acionar o ataque às costas da defesa.

Defensivamente, o Bahia teve menos dificuldades que na primeira etapa, mas a atuação ruim do adversário também precisa ser levada em conta. Na reta final do segundo tempo, Ceni ainda descansou os titulares do meio-campo ao promover as entradas de Mugni, Acevedo e Léo Cittadini.

E quando o jogo já estava nos acréscimos, um certo "relaxamento" do sistema defensivo gerou o segundo gol do time da casa. Andrey finalizou livre da grande área enquanto a marcação estava toda concentrada na pequena área.

Bahia na segunda etapa:

  • Menos agressivo que na primeira etapa;
  • Jogo mais cadenciado;
  • Defesa parecia mais consistente, mas "relaxou" no final.

Primeiro passo perfeito

Uma configuração tática diferente no meio-campo colocou o até então pouco aproveitado e inconsistente Yago Felipe como peça útil do elenco e deixou Thaciano mais perto do ataque para o atleta acabar com um jejum de onze partidas sem participar de gols.

Apesar da boa vitória, não pode ser esquecido que o adversário teve noite desastrosa e que o sistema defensivo do Bahia ainda precisa de ajustes, mas a melhora ofensiva trouxe resultado e fôlego na briga contra o rebaixamento. Agora, o Tricolor tem 25 pontos, quatro a mais que o Santos, que abre o Z-4.

O Peixe, inclusive, será o último de três confrontos diretos do Tricolor nesta sequência complicada contra a zona de degola. O jogo está programado para as 20h desta segunda-feira (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, pela 24ª rodada da Série A.

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