Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Esporte
O jogador de 23 anos afirmou que já pensou em sair do clube espanhol.
Por: Camaçari Notícias
(Foto: reprodução)
Durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (25), o atacante Vini Jr., do Real Madrid e da seleção brasileira, se pronunciou sobre os ataques racistas que já sofreu ao longo da carreira. Visivelmente emocionado, o jogador de 23 anos afirmou que já pensou em sair do clube espanhol, onde já foi alvo de diversos ataques.
"Cada vez estou mais triste, tenho menos vontade de jogar. Mas vou seguir lutando (...) Já pensei em sair, sim. Mas se saio daqui, estou dando o que querem aos racistas. Vou seguir lutando e jogando no melhor do mundo, ganhando títulos e fazendo muitos gols, para que vejam cada vez a minha cara. Sigo evoluindo para isso. Jogar futebol e fazer a alegria das minhas pessoas e de todos que vão ao estádio. Racistas sempre serão minoria. Como sou um jogador atrevido, que joga no Real Madrid e ganhamos muitos títulos, é complicado. Mas vou seguir firme e forte (...) Peço ajuda da Fifa, CBF, Conmebol, Uefa, que podem combater realmente isso. A Liga está evoluindo e tentando melhorar, mas as coisas da Espanha não deixam melhorar. A Liga quer evoluir, mas como o racismo não é crime é complicado", declarou.
Na ocasião, Vini desabafou ainda sobre a frustação que sente com o fato das pessoas que cometem atos racistas não sofrerem as devidas punições. "Se a gente começar a punir todas as pessoas que cometem crime, e aqui não consideram crime, vamos evoluir e vai ficar melhor para todos. Faço muitas denúncias, chegam carta para eu assinar. No fim, acontece como aconteceu com meu amigo em Barcelona e arquivam o processo e não sabem de nada. Se punirmos, não vão mudar o pensamento, mas vão ficar com medo de falar e assim vamos diminuir isso e colocar medo naquelas pessoas. Que possam educar seus filhos. Tem criança me xingando e eu não culpo, eu também não entendia o racismo nessa idade. E isso é muito complicado", pontuou. Fonte: Alô Alô Bahia*
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Esporte
Esporte
Esporte
Esporte