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Esporte
Atletismo também teve um bronze
Por Sites da Web
O atletismo deu ao Brasil mais três ouros nos Jogos Paralímpicos de Paris. Nesta sexta-feira (30), a primeira medalha da modalidade foi de Júlio César Agripino nos 5.000m na classe T11 (deficiências visuais). E o Brasil teve dobradinha no pódio. O sul-matogrossense Yeltsin Jacques, ficou com o bronze. Os dois atletas recebem a categoria Pódio, a mais alta do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. O Brasil tem 5 medalhas de ouro, 1 de prata e 6 de bronze e está em terceiro no quadro, atrás de China (12, 9 e 4)) e Grã-Bretanha (6, 6 e 3).
Júlio completou a prova com o tempo de 14min48s85, novo recorde mundial e paralímpico da distância, e comemorou sua primeira medalha paralímpica. “Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei a treinar só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô”, disse.
Mais um ouro veio para o paraibano Petrúcio Ferreira que agora soma seis medalhas paralímpica, a terceira de ouro, ao vencer nos 100m na classe T47 (deficiência nos membros superiores) do atletismo. Ele terminou com o tempo de 10s68. Petrúcio já havia ganhado o ouro nesta prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e Rio de Janeiro em 2016.
“Está sendo um ano difícil pra mim. Já são dez anos de carreira, sempre quebrando recordes, e esse foi um ano que me cobrei muito, até porque eu estava passando por muitos problemas com meu corpo. Não estava conseguindo dar uma boa sequência, com dores, e isso deixa o atleta aflito. Mas, quando me impõe um momento difícil, eu gosto. Gosto de desafios”, disse Petrúcio após vencer a prova.
E mais um ouro o atletismo com Ricardo Mendonça que venceu a final dos 100 metros rasos T37. Mendonça largou bem, liderou logo nos primeiros metros da prova e fechou com o tempo de 11s07, sua melhor marca pessoal. A prova teve a participação de outros brasileiros. Christian Gabriel ficou em 4º lugar, enquanto Edson Cavalcante terminou em 5º.
“Sai e tentei correr o mais rápido possível e essa foi rápida o suficiente pra trazer o ouro pra gente. Estou muito satisfeito. Agora ainda tem os 200 metros que é a prova que eu mais gosto”, afirmou Ricardo Mendonça.
Ana Carolina Moura conquistou a primeira medalha de ouro da história do taekwondo feminino brasileiro em Jogos Paralímpicos. A brasileira de Minas Gerais passou por três lutas para subir ao topo do pódio. Atual campeã mundial e segunda do ranking mundial, ela folgou na primeira roda e entrou em ação nas quartas de final. Venceu Christina Gkentzou, da Grácia e, na semifinal, a camaronesa Marie Antoinnette Dass. E para coroar o dia, e terminar o dia como campeão paralímpica na categoria até 65kg, encarou a torcida anfitriã e superou a francesa Djelika Diallo por 13 a 7. Fonte: Agência Gov
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