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Esporte
São seis brasileiros em ação por times do país, três deles disputaram os últimos Jogos Olímpicos em Paris; confira os detalhes
Por Camaçari Notícias
Japão busca ascensão no vôlei com ajuda de brasileiros; Lucarelli já é destaque
O Japão está com planos bem interessantes para o esporte, mais especificamente, no vôlei. O país já é uma das potências da modalidade, com direito a três ouros, três pratas e três bronzes em Olimpíadas.
Porém, agora o objetivo é se tornar a maior liga do mundo em um prazo bem ousado de seis anos. Vale destacar que o esporte tem recebido muitos palpites em sites de apostas pelos destaques brasileiros. Jogue com responsabilidade.
Para alcançar os objetivos, o Japão quer atrair jogadores estrangeiros para jogar na sua liga. Dessa forma, já conseguiu seis nomes brasileiros, três que estavam em Paris. São eles: Rosamaria, Alan e Lucarelli.
Presidente da liga fala sobre brasileiros e planos para o futuro
No caso de Rosamaria, ela foi a segunda maior pontuadora na temporada passada no Campeonato Japonês, onde defende o Denso Airybees. Já Alan e Lucarelli desembarcaram agora no país, onde vão defender o Toray Arrows Shizuoka e JTEKT Stings Aichi, respectivamente.
Além deles, Lorrayna (NEC Red Rockets Kawasaki), Ana Luiza Rüdiger (Victorina Himeji) e Felipe Roque (Hiroshima Thunders) são outros brasileiros no país.
Masaaki Okawa, presidente da liga japonesa, concedeu entrevista ao Globo Esporte e falou sobre o fato de levar jogadores brasileiros ao país.
“O Brasil, ao trazer seus jogadores, adiciona tremendo valor ao nível competitivo da nossa liga. A presença desses atletas eleva a qualidade geral do campeonato, e, se o desempenho deles for positivo, atrairá a atenção de outros nomes relevantes do vôlei. Estamos muito otimistas com o impacto dos brasileiros, e o sucesso desses competidores vai nos ajudar a ter caráter global”, disse Masaaki Okawa.
Vale destacar que antes, o Campeonato Japonês só permiti um jogador estrangeiro em cada clube. Agora, é possível inscrever quantos quiser, mas com dois em ação ao mesmo tempo. Também existe uma vaga extra para asiáticas.
Ao todo, hoje a liga conta com atletas de 25 nacionalidades diferentes. Porém, para chegar no objetivo, o presidente ainda destacou que precisa focar em profissionalizar todos os times.
“Para nos consolidarmos como principal liga do mundo em 2030, queremos ter todos os times totalmente profissionalizados até 2027. Lidamos com as metas a partir de três perspectivas: potencial competitivo, força do negócio e governança. Para solidificar as nossas fundações como uma organização profissional, estamos tomando algumas ações. Tornamos ainda mais rígidas as regras para licenciamento das equipes, por exemplo”, completou.
Brasileiro se destacou na liga há 10 anos
Brasileiros disputando o Campeonato de Vôlei no Japão não é uma novidade. Há 10 anos, Leandro Vissotto aceitou uma proposta para jogar no país e aceitou.
O oposto defendeu o JT Thunders por duas temporadas, em 2014/15 e 2015/16. No país, foi eleito o melhor sacador e melhor oposto no primeiro ano, além de ser o MVP no segundo.
Coletivamente, conquistou com a equipe dois títulos: Japan SV.League e Kurowashiki Tournament.
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