De olho no clássico, Robson pede atenção para reduzir erros defensivos no Bahia

Os números não mentem. A defesa do Bahia caiu de rendimento nos últimos jogos. Da 24ª rodada da Série B pra cá, foram sete gols sofridos em quatro partidas, quase dois por jogo, numa média bem acima da que o time tem na competição (1,03), com 29 gols sofridos em 28 jogos.

Para se ter ideia, a equipe saiu da terceira melhor defesa para a sexta. O rival Vitória e o Botafogo, equipe de melhor defesa da competição, só levaram dois gols no mesmo período. “Os gols que a gente vêm tomando foram de bola parada. O esquema não tem tanto a ver com isso. A questão é a atenção mesmo”, acredita o zagueiro Robson, que não participou do empate por 2x2 contra o Luverdense sábado, no Mato Grosso. Ele estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo e voltará ao time titular no Ba-Vi.

 

Para Robson, a questão da bola aérea defensiva está dando dor de cabeça do time já há bastante tempo e não é um dever apenas da dupla de zaga e do goleiro. “Num escanteio, numa falta, não são só os zagueiros, está quase o time todo dentro da área. Na bola parada, é um todo. Requer um pouco mais de atenção de cada um. Se corrigir a atenção, a gente vai ter uma melhora”, entende o defensor de 21 anos, que não deixa de admitir que houve  falhas na defesa.

“A gente tem que trabalhar, corrigir. Realmente ocorreram alguns erros da nossa parte. No dia a dia, a gente tem que procurar corrigir. É questão de treinar mais, conversar mais. Aí a gente vai se organizar para poder diminuir os erros”.

Acostumado a jogar Ba-Vis desde o infantil, Robson acredita que não há favorito para o clássico de sábado. “Está equilibrado. As duas equipes estão bem no campeonato”. E confia na torcida tricolor. “Vamos ter uma força a mais”.