Conheça Maria Eduarda Ferreira, atleta de Camaçari e Campeã Mundial de Jiu-Jitsu

(Fotos: Arquivo pessoal)

Maria Eduarda Ferreira é atleta, faixa cinza no jiu-jitsu, Campeã Baiana e Campeã Mundial. Acredite, ela só tem 10 anos. Moradora da Camaçari, Maria Eduarda compete pela academia Ninho das Águias GFTEAM, do professor Elielton Caldas.

A mãe, Alane Ferreira, diz que a dedicação e disciplina da filha são motivo de orgulho, sendo essa a razão de ser vitoriosa, apesar de bem nova.

“É motivo de muito orgulho para todos de nossa família e amigos. Apesar da pouca idade, ela é muito responsável e dedicada e isso é resultado dos treinamentos e disciplina. Nós ajudamos a controlar na parte da alimentação para não estourar o limite de peso da categoria, na parte psicológica para diminuir a ansiedade, principalmente no dia que antecede a luta”.

“Tentamos não deixar transparecer que estamos mais nervosos que ela e tentamos mantê-la calma e a incentivando a dormir cedo para acordar descansada. Há toda essa disciplina para que ela atinja esse resultado. No dia da competição é uma adrenalina inexplicável, mas ela merece e gosta do que faz e nos cabe, como família, apoiar e incentivar”, contou Alane.

Maria Eduarda contou como decidiu lutar jiu-jitsu. “Eu via lutas no YouTube desde quando eu era menor. Eu gostava bastante e me inspirei nisso para entrar no tatame. Meu pai me perguntou se eu gostaria de lutar e eu aceitei. Gosto muito do que faço”.

A menina também falou sobre como é ser campeã mundial pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Profissional, sendo tão jovem e sobre a rotina diária. “Você cria uma responsabilidade grande com tudo, com os treinos, estudos, pois quando você tem títulos, precisa zelar e lutar por eles. Se acontecer algo de errado você os perde. Minha rotina é de estudo de manhã e pela tarde, chego em casa e faço minhas tarefas, e de noite vou para o treino. Minha vida é bem corrida (risos)”.

Por fim, Duda falou sobre os próximos desafios e revelou quem é sua grande fonte de inspiração no esporte. “Eu tenho que treinar bastante, pois na categoria 10/11 anos será mais difícil. É igual na escola, quanto mais você sobe de série, mais difícil fica. Minha inspiração não é famoso. Me inspiro no meu mestre, Elielton Caldas, que é faixa preta e cobra bastante a gente para ganhar tudo do bom e ganhar campeonatos. Eu amo jiu-jtsu”.