Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Esporte

/

Bahia comunica desligamento de diretor executivo

Esporte

Bahia comunica desligamento de diretor executivo

.

Por: Sites da Web

Vice-presidente na 'Era Sant'Anna', Pedro Henriques atuava como diretor executivo na gestão Bellintani.

Vice-presidente do Bahia na gestão Marcelo Sant’Ana, entre 2014 e 2017, Pedro Henriques estava atuando como diretor executivo do Esquadrão desde que Guilherme Bellintani assumiu a presidência tricolor. Nessa quarta (04), o clube anunciou a saída do dirigente.

Em nota divulgada através do site oficial, o Bahia agradece a Henriques pelos serviços prestados e o deseja sorte em seus novos desafios.

Por sua vez, Pedro Henriques se despediu do Bahia com uma carta, na qual fala sobre todo o período de serviços prestados ao Tricolor de Aço. Informações do E.C Bahia*

Confira a carta divulgada pelo ex-VP e diretor executivo tricolor:

“Depois de pouco mais de cinco anos, encerro meu ciclo no Bahia.

De dezembro de 2014 a dezembro de 2017 tive o desafio de ser VP do clube que havia acabado de ser rebaixado, não tinha credibilidade no mercado, possuía poucos sócios e nenhum dinheiro em caixa.

Num grande trabalho de equipe, entregamos o Bahia ao fim de 2017 na primeira divisão e credibilidade restaurada; com a divisão de base rendendo frutos ao profissional, inclusive as primeiras vendas da atual gestão (Juninho Capixaba e Jean); com o triplo de sócios; e com o título da Copa do Nordeste, maior conquista dos últimos 15 anos.

Em fevereiro de 2018 retornei ao Clube a convite de Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz para auxiliá-los nas mais variadas demandas do dia a dia. Em especial, foram atribuídas a mim duas missões altamente
relevantes: viabilizar o projeto da marca própria e a Cidade Tricolor.

A marca própria foi construída e é muito bem cuidada por nosso gerente de negócios que atua junto com uma nova equipe de forma muito dedicada. Hoje a Esquadrão é um case de sucesso e aumentou as receitas do clube, a participação do torcedor e, mais recentemente, tornou-se fornecedora de outro clube.

A maior missão que tive, contudo, certamente foi a Cidade Tricolor, centro de treinamento cuja propriedade foi recuperada devido à democracia e ao trabalho de inúmeros tricolores, inclusive alguns que não estão mais no dia a dia do Clube.

Viabilizar a entrega desse novo CT – um dos mais modernos do Brasil, com mais de 300.000m2, alojamento de divisão de base com capacidade para 100 garotos, hotelaria profissional nível hotel 4 estrelas e 6 Campos – foi um desafio enorme só cumprido devido ao esforço e à dedicação de inúmeros funcionários e parceiros do Bahia.

No meio do caminho ainda contribuímos na representação institucional do Clube; nas demandas cotidianas junto aos mais variados setores e também em outros projetos como Esquadrão Celular; na Parceria com as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID); no projeto Jogue Limpo – Jogue Bem, da Universidade do Futebol com selo da Unicef; e na presença tricolor no Brasil Futebol Expo, entre outros.

Após a mudança para o novo CT, os maiores desafios estavam sendo a continuidade de sua expansão e o auxílio à Divisão de Base, que está entrando num novo formato idealizado pela Diretoria Executiva.

Participei do início desses processos, deixando projetadas as inovações do CT e o desenho de funcionamento da Base com os novos coordenadores e também com uma consultoria em andamento para tornar o departamento mais eficiente.

Saio confiante que as pessoas que permanecerão na condução desses projetos têm capacidade de implementar o que está idealizado.

Assim, apesar de saber que ainda há muito por fazer no Bahia, entendo que chegou o fim desse ciclo. Foi um período de enorme aprendizado, com conquistas, desgastes, mas, acima de tudo, dedicação.

Convivi com dois presidentes com características bastante distintas e desempenhei papéis muito diferentes: num primeiro momento estabelecia as diretrizes, no segundo executava as estabelecidas. Foi uma experiência nova, desafiante e engrandecedora.

Agradeço ao clube, seus dirigentes, funcionários, parceiros, torcedores e sócios. Não estarei mais como funcionário, mas seguirei, como sempre, na torcida.

Relacionados