Estudo aponta aumento de quase 80% nas áreas queimadas no Brasil

Em 2024, o Brasil registrou mais de 30,8 milhões de hectares queimados, um aumento de 79% em relação ao ano anterior, com a Amazônia sendo a mais afetada, concentrando mais da metade da área queimada. Dados do MapBiomas apontam que 75% da vegetação destruída era nativa, especialmente florestas. O fogo também consumiu 6,7 milhões de hectares de pastagens. A região amazônica superou as queimadas de 2023, com 17,9 milhões de hectares devastados, e a floresta nativa foi mais atingida que as pastagens, pela primeira vez.

A combinação de clima extremo, como o fenômeno El Niño, e ações humanas contribuiu para a crise ambiental. O Cerrado perdeu 9,7 milhões de hectares, e o Pantanal, 1,9 milhão, devido à seca e ao aumento das queimadas. A Mata Atlântica teve 1 milhão de hectares afetados, com a maior parte em áreas agropecuárias.

O Pará, Mato Grosso e Tocantins foram os estados mais atingidos, com São Félix do Xingu (PA) e Corumbá (MS) registrando as maiores áreas queimadas.

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