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Ação ecológica limpa praia de Busca Vida neste sábado (18)

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Ação ecológica limpa praia de Busca Vida neste sábado (18)

A atividade é uma iniciativa da Associação de Surfe de Busca Vida

Por: CN com Assessoria de Comunicação

(Foto: Divulgação)

Acontece neste sábado, 18 de setembro, a partir das 08 horas, a quarta edição do Limpa Busca Vida, uma ação de preservação do meio ambiente que consiste no recolhimento de detritos e de limpeza da areia desta importante praia de Camaçari, localizada no litoral norte baiano. Realizada por voluntários e moradores do Condomínio Busca Vida (CBV), a iniciativa coletiva tem como ponto de partida a área do estacionamento do Posto 29 da Via Mico Leão e pode ser acompanhada pela comunidade de Camaçari e pelos visitantes da região, até por volta de meio dia, quando se encerra.

A atividade é uma iniciativa da Associação de Surfe de Busca Vida e conta com apoio da Comissão Ambiental e da administração do condomínio e já chegou a recolher, em apenas uma edição, somente no turno da manhã, cerca de 1,5 tonelada de detritos. Nas edições anteriores, durante a coleta, foram encontrados resíduos dos mais diversos, como sacos plásticos, vidros, papel, pedaços de madeira, cascas de coco e outros materiais flutuantes. O lixo recolhido é armazenado em três ecopontos do CBV e disponibilizado a uma rede de catadores cooperados.

“A preocupação e os cuidados com o meio ambiente fazem parte de nossa missão enquanto moradores e para isso temos diversas linhas de atuação”, explica Marcelo Dourado, síndico administrador do Condomínio Busca Vida. Uma delas foi a criação da Comissão de Meio Ambiente, que em dois anos de existência, já alcançou importantes conquistas, como a implementação da coleta seletiva e de uma taxa de contribuição ambiental, paga pelos moradores do condomínio, para viabilizar o desenvolvimento de pesquisas de diagnóstico do ecossistema e soluções de problemas, e da proibição de fogo e queimadas para qualquer finalidade nas dependências e entorno do CBV. “Tudo isso visando beneficiar, não apenas os moradores do local, mas também a comunidade de Camaçari como um todo” complementa Marcelo Dourado.

Além de contribuir com a preservação do meio ambiente e poluir menos o solo, a água e o ar, a coleta seletiva em Busca Vida auxilia na formação de agentes ecológicos, através do apoio às cooperativas de catadores do entorno, e alcança também a esfera social, ao contribuir com o sustento de dezenas de famílias apoiadas pelo projeto.

Meio ambiente e responsabilidade social

De acordo com Marcelo Dourado, há ainda diversos desafios para implantar práticas sustentáveis nessa área de mais de seis milhões de metros quadrados, onde quase cinco mil pessoas convivem com praia, dunas, matas e lagoa, entre aves, peixes, répteis e anfíbios de diversas espécies. Considerada área de proteção ambiental e de desova supervisionada das tartarugas marinhas pelo Projeto Tamar, a praia de Busca Vida tem cerca de cinco quilômetros e é frequentada por moradores de Camaçari e visitantes que moram em outros locais.

Entre as iniciativas que já estão sendo implementadas estão a parceria com pesquisadores da Universidade Católica do Salvador (Ucsal) para um amplo trabalho de pesquisa e planejamento ambiental, a possível criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural da Fonte dos Padres e de uma trilha ecológica voltada para estudantes do Litoral Norte; o levantamento da biodiversidade da fauna e da flora; a implantação de um viveiro de mudas de plantas nativas para reflorestamento da área, com a produção inicial de duas mil mudas por ano, capacitação dos multiplicadores e aperfeiçoamento da compostagem de podas; e a realização de atividades ambientais em parceria com a Escola Marco Ivo Bona, com palestras e exposição relacionadas ao tema.

“Temos como parte deste projeto fazer a avaliação da qualidade da água da Lagoa de Busca Vida, compreender as causas da proliferação das plantas aquáticas no local e entender como podemos ajudar na manutenção desse ecossistema, mantendo o espelho d’água e evitando que ela seque, além de saber se ela pode ser utilizada para atividades recreativas e esportes aquáticos”, afirma.

A Comissão de Meio Ambiente tem discutido a importância de realizar caminhadas ecológicas na área das dunas, concurso e exposição fotográfica sobre biodiversidade e uma ação ligada à coleta de resíduos recicláveis, inclusive com a formação de caseiros, muitos deles responsáveis pela separação dos resíduos nas casas. A programação dessas atividades e como ela será montada está sendo elaborada e será divulgada tão logo seja definida.

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