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Casa do dentista que matou Cecil é pichada com 'assassino de leão'

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Casa do dentista que matou Cecil é pichada com 'assassino de leão'

Por: Sites da Web

Investigador particular da família do dentista americano Palmer, Walter Zalisko caminha em frente à casa do dentista em Marco Island nesta terça-feira (4)

Uma casa na Flórida que pertence ao dentista americano que caçou e matou o leão Cecil, símbolo do Zimbábue, foi pichada com uma inscrição que diz "assassino de leão".

Cecil, macho dominante do parque que se destacava por sua juba preta pouco comum, era alvo de uma pesquisa científica sobre a longevidade dos leões da universidade britânica de Oxford, que o equipou com um colar de localização.

A pichação foi feita com spray azul na porta da garagem da casa de veraneio de Walter Palmer, em Marco Island, uma localidade exclusiva no litoral do costa do Golfo de México na Flórida, segundo a polícia do condado.

Além disso, foram jogados vários pés de porco salgados na entrada da residência avaliada pela imprensa local em mais de US$ 1 milhão.
O governo do Zimbábue solicitou na última sexta-feira a extradição de Palmer, que se encontra foragido desde a revelação de que foi o responsável pela morte do leão.

Palmer teria pago US$ 50 mil a um caçador no começo do mês para matar o leão símbolo do país africano com um poderoso arco e flecha, depois atraí-lo para fora do Parque Nacional Hwange.

Pedido de desculpa
O dentista, que está sendo investigado pelo Serviço Americano de Vida Selvagem pela morte de Cecil, se desculpou e disse que foi enganado pelo guia profissional Theo Bronkhorst.

Bronkhorst, por sua vez, declarou que não fez nada de errado.

"Não acho que faltei com nenhum de meus deveres. Fui contratado por um cliente para organizar uma caçada para ele e disparamos contra um leão macho velho, que, para mim, superou sua idade reprodutiva, e acho que não fiz nada de ruim", declarou.

O julgamento de Bronkhorst foi adiado para o dia 28 de setembro.

Uma semana depois da onda de indignação provocada pela morte de Cecil, o Zimbábue declarou guerra aos caçadores. Outro turista americano foi acusado de envolvimento na morte de um leão.

O país adotou restrições imediatas para a caça de animais grandes como leões, elefantes e leopardos, que a partir de agora está proibida perto da reserva de Hwange, com exceção nos casos de uma autorização escrita dos parques nacionais. Também proibiu a caça com arco.
Criticada por muitos, a caça é uma fonte importante de renda e gera quase US$ 40 milhões por ano ao Zimbábue, segundo a Autoridade de Proteção da Vida Silvestre e dos Parques Nacionais.
 

 

Casa do dentista americano que matou o leão Cecil, no Zimbábue, aparece com pés de porco na entrada 

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