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Economia
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Fieb projeta que a indústria baiana deva manter melhor desempenho no próximo ano
Para estimular a atividade industrial no estado, a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) firma, nesta quinta-feira, 17, com o governo estadual convênio para consolidar o suporte técnico e de capacitação para todas as empresas do setor que assinarem protocolos de intenção de investimentos na Bahia. A iniciativa foi anunciada durante entrevista coletiva, nesta quarta-feira, 16.
O Estado também já cedeu à Fieb um terreno de 4 milhões de metros quadrados, no Polo de Camaçari, para a construção de uma unidade do Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec Industrial). "A ideia é funcionará como um celeiro tecnológico aos novos projetos em vetores de crescimento, como as cadeias eólica, de energia solar e automobilística, inclusive com a previsão de construção de pista de testes de 2 quilômetros em linha reta", frisou Alban.
O presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) disse que acredita que o estado deva retomar, a partir de 2016, os projetos da iniciativa privada para a produção de copolímeros ABS, elastômeros, resinas hidrocarbônicas e produtos químicos renováveis, dando um sobrefôlego ao setor de químicos e petroquímicos. Os projetos devem ser destravados a partir da assinatura do contrato de longo prazo entre a Petrobras e a Braskem para fornecimento da nafta, insumo básico para toda a cadeia produtiva do setor.
De modo geral, a Fieb projeta que a produção industrial baiana deva manter, no próximo ano, melhor índice de desempenho na produção industrial, em comparação à média nacional, a exemplo do que ocorreu este ano, mesmo diante da retração do setor.
"Enquanto o mercado prevê queda de 7,7% da produção industrial brasileira em 2015. Na Bahia, esta queda deve ser menor, mantendo um desempenho melhor que o do país também em 2016", disse Alban, sem preferir arriscar projeções. Durante a entrevista, realizada na sede da instituição, em Salvador, ele destacou apenas a agroindústria e o setor de papel e celulose entre os que obtiveram bom desempenho em 2015, contribuindo para que o estado sofresse menos impactos da crise que a indústria nacional.
Crise social
De acordo com Alban, a maior preocupação para 2016 é com a iminência de uma crise social, "resultantes das crises política e econômica do país", como frisou. "Esperamos que até março haja uma definição política que possa conter as projeções negativas de frustração da ascensão das classes C, D e E, além dos altos índices de desemprego, que já marcam este final de ano de 2015, a exemplo do anúncio do Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Ford, por fechamento de turno.
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