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<b>Produção industrial baiana cresceu 2,0% em março</b>

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Produção industrial baiana cresceu 2,0% em março

Por: Camaçari Notícias

Em março de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 2,0% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 3,3% em fevereiro último. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 4,3%.

As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan). A variação acumulada entre janeiro e março de 2017 registrou taxa de -8,3% em relação ao mesmo período de 2016.  O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 7,8% frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em fevereiro último (-8,0%).

Em análise sobre os setores de atividades, no confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou queda de 4,3%, com cinco das doze atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Metalurgia (-44,0%) apresentou a principal influência negativa no período, explicada pela menor fabricação dos itens barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-14,3%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-78,9%), Extrativa (-10,5%) e Produtos alimentícios (-2,8%). A principal contribuição positiva ficou com Veículos (28,0%), influenciada não só pelo aumento na produção de automóveis, mas também por conta da baixa base de comparação, já que este setor registrou queda de 30,8% em março de 2016. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Produtos químicos (5,8%), Couros, artigos para viagem e calçados (16,9%) e Bebidas (17,6%).

No acumulado do primeiro trimestre de 2017, comparado-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou decréscimo de 8,3%. Sete dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 17,9% e Metalurgia com recuo de 38,3%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústrias extrativas (-14,1%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,9%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-38,3%) e Produtos alimentícios (-4,1%). Positivamente, destacou-se Veículos (17,9%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (14,2%), Produtos químicos (2,6%), Produtos de minerais não metálicos (7,4%) e Bebidas (7,9%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 7,8%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 20,6%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústria extrativa (-22,7%), Metalurgia (-13,8%), Produtos de minerais não metálicos (-7,5%), Produtos de borracha e de material plástico (-3,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-41,6%). Positivamente, destacaram-se Produtos alimentícios (3,2%) e Produtos químicos (2,3%). Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (11,3%), Bebidas (8,8%) e Celulose, papel e produtos de papel (1,1%).

Comparativo regional - O aumento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 1,1%, na comparação entre março de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por oito dos 14 locais pesquisados, com destaque para as expansões mais acentuadas assinaladas por Goiás (8,0%), Rio Grande do Sul (7,4%), Rio de Janeiro (6,1%) e Santa Catarina (5,9%). Por outro lado, Amazonas (-7,3%), Bahia (-4,3%) e Ceará (-3,8%) assinalaram as menores taxas negativas nesse mês. No acumulado do primeiro trimestre, 12 dos 14 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os acréscimos em Goiás (6,6%), Santa Catarina (5,2%) e Rio de Janeiro (4,8%). A principal queda no período foi registrada pela Bahia (-8,3%).

Análise trimestral - No primeiro trimestre de 2017, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou o quarto trimestre consecutivo de queda. Destaca-se a desaceleração dos setores de Metalurgia, que passou de -18,6% para -38,3%; Produtos alimentícios, de -1,5% para -4,1%; Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, de -5,0% para -70,4%; e Celulose, papel e produtos de papel, de 8,5% para -5,9%. Positivamente, ressalta-se o desempenho de Veículos, que passou de 20,7% para 17,9%; Produtos químicos, de -3,3% para 2,6%; Couros, artigos para viagem e calçados, de 12,2% para 14,2%; e Bebidas, de 5,3% para 7,8%.

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