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Campanha Maio Furtar Cor potencializa conscientização sobre a saúde mental materna
Por Camaçari Notícias
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), revelam que a depressão pós-parto atinge cerca de 15% das puérperas nos países desenvolvidos, e 19% nos países em desenvolvimento. Para a área da saúde pública, esse dado mostra um grau de alerta que não pode ser ignorado.
A psicóloga Geisa Dantas, representante da Campanha Furta Cor nas cidades de Camaçari, Dias d’Ávila e Mata de São João, ressalta a importância de tratar do tema e dar visibilidade a pauta da saúde mental materna. “Falar sobre isso é muito importante e dar voz a esse tema é fundamental para que a família e a rede de apoio entendam que isso pode acontecer. Hoje, 60% das puérperas têm depressão pós-parto, desse 60%, 20% inicia na gestação, é tanto que a gente nem chama de depressão pós-parto, apesar do diagnostico existir, porém a gente só fala que essa mulher teve depressão pós-parto se na gestação ela não apresentou nenhum sintoma”, explica.
Geisa Dantas destaca alguns transtornos que podem acometer a mulher na maternidade. “Precisamos dizer que há mulheres que engravidam já estando acometidas de transtornos, como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), depressão, dependência química, transtornos alimentares entre outros. No puerpério temos 3 transtornos que se apresentam como maior frequência. Baby Blues/Blues puerperal ou tristeza puerperal: É uma disforia puerperal, benigna, que inicia-se em volta do 3° dia de pós-parto e tende a passar por volta do 15° dia de pós-parto. A Depressão pós-parto (DPP): A depressão perinatal é classificada como uma depressão maior com especificador com início no periparto, pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), abordando os mesmos sintomas de uma depressão em qualquer fase da vida. E a Psicose Puerperal que se caracteriza por comportamentos maternos que denotam repúdio total ao bebê, apatia, comprometimento do juízo de realidade”, pontua.
Geisa explica ainda que a mulher na maternidade pode ter acesso ao acompanhamento no Pré-natal psicológico, que visa fornecer apoio socioemocional, informacional e instrucional. “É uma modalidade de atendimento psicoterápico e psicoeducativo com a proposta de empoderar a mulher no processo de transição para a parentalidade, acolhendo as emoções que surgem nesse período. É importante ressaltar, que a participação da gestante no PNP pode acontecer independentemente de crises emocionais e que o desejo é o principal dispositivo para esse tipo de acompanhamento. A relação mãe-bebê-pai acontece num contexto de muita responsabilidade, seriedade, complexidade e dedicação, exigindo disponibilidade de tempo e preparação para o exercício da parentalidade”, pontua.
Sobre a campanha
A campanha do Maio Furta Cor é uma campanha criada em 2021 que busca trazer conscientização acerca da saúde mental materna, dando luz aos transtornos psicológicos e mentais que podem atingir as mulheres em período puerpério. O mês de Maio foi o mês escolhido para a campanha justamente por tratar-se do mês das mães. “A campanha foi idealizada pela Psicóloga Perinatal Nicole Caetano e a Psiquiatra Perinatal Patrícia Piper, numa conversa na porta de uma creche. Elas idealizaram a campanha que hoje tem três anos e tomou um corpo dimensional absurdo, temos mais de 300 representantes nas cinco regiões do Brasil e em 17 países. A campanha fala sobre a visibilidade desse tema”, ressalta Dantas.
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