Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Ódio estimulado no processo eleitoral é a causa, diz presidente.
Por Agência Brasil
Presidente Lula discursa. (Crédito: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que agressões como a ocorrida contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e seus familiares, no aeroporto de Roma, Itália, precisam ter respostas duras e punição severa, de forma a inibir as manifestações de ódio estimuladas pelo neofascismo que renasceu e foi colocado em prática no Brasil.
A declaração foi feita nesta quarta-feira (19) durante coletiva de imprensa pouco antes de o presidente embarcar para o Brasil. Lula participou, em Bruxelas, da 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE).
A agressão contra Moraes e sua família teria sido feita pelo empresário Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani. O caso foi divulgado no último fim de semana pela imprensa. Segundo as reportagens, o grupo teria chamado o ministro de "bandido e comunista".
Ao questionar os insultos, o filho do ministro foi agredido por um dos acusados. Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.
Lula associou a agressão ao “ódio surgido durante o processo eleitoral”. Segundo ele, há uma “vontade majoritária entre as pessoas”, de que esse ódio seja extirpado. “Essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem de ser extirpada. Vamos ser muito duro com essa gente, para eles aprenderem a voltar a ser civilizados”, disse o presidente.
“Precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto em Roma. Um cidadão desse é um animal selvagem. Não é um ser humano. Ele pode não concordar com a pessoa, mas não tem de ser agressivo, xingar ou desrespeitar”, disse.
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