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Carros chineses ainda não são muito vistos nas estradas dos EUA, mas estão se tornando mais comuns na Europa.
Por: Sites da Web
Biden comparou os carros modernos aos smartphones: Podem coletar dados confidenciais. (Foto: Banco de imagens)
O governo de Joe Biden anunciou na quinta-feira uma investigação sobre os possíveis riscos de segurança dos automóveis fabricados na China, dizendo que os veículos estão cheios de sensores, câmeras e softwares que a China poderia usar para espionagem ou outros fins.
De acordo com o Washington Post, a investigação ocorre em um momento em que as montadoras chinesas se tornam mais poderosas nos mercados globais, exportando uma enxurrada de veículos de alta tecnologia e impondo novos desafios aos fabricantes ocidentais.
Os veículos fabricados na China ainda não são muito vistos nas estradas dos EUA, mas estão se tornando mais comuns na Europa e na Ásia.
Ao lançar a investigação, o presidente Biden comparou os carros modernos aos smartphones, dizendo que eles coletam e compartilham com a nuvem uma série de dados sobre os motoristas e seus deslocamentos diários.
"Esses carros estão conectados aos nossos telefones, aos sistemas de navegação, à infraestrutura essencial e às empresas que os fabricaram. Os veículos da China podem coletar dados confidenciais sobre nossos cidadãos e nossa infraestrutura e enviar esses dados de volta para a República Popular da China", disse Biden em um comunicado. "Esses veículos poderiam ser acessados ou desativados remotamente. (...) Por que os veículos conectados da China deveriam ter permissão para operar em nosso país sem salvaguardas?"
As montadoras de Detroit, berço da indústria automobilística dos EUA, têm emitido alertas cada vez mais fortes sobre a investida de veículos chineses no mercado global. O executivo-chefe da Ford, Jim Farley, disse que as montadoras chinesas, como a BYD, representam a maior ameaça competitiva no novo mercado de veículos elétricos. O temor dos EUA é o de que empresas como a BYD se fixem no México, tendo poucas restrições comerciais em razão da zona de livre comércio criada pelo Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), o sucessor do NAFTA. Fonte: Portal Exame*
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