(Foto: Istockphoto)
Dados do estudo "Estatísticas de Gênero", divulgado nesta sexta-feira (8), mostram disparidades em diversas áreas, como renda, mercado de trabalho e representatividade política. Em 2022, mulheres receberam 78,9% do rendimento dos homens.
Desigualdade aumenta com a idade. Entre profissionais de ciências e intelectuais, mulheres recebem 63,3% do salário dos homens.
Mercado de trabalho
- Taxa de ocupação entre mulheres de 25 a 54 anos é de 63,3%.
- Entre homens da mesma faixa etária, a taxa é de 84,5%. Mulheres dedicam quase o dobro de tempo que os homens aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos (21,3 horas semanais contra 11,7 horas).
- Presença de crianças de até seis anos de idade em casa desfavorece a participação das mulheres no mercado de trabalho (taxa de ocupação cai para 56,6%).
- 28,0% das mulheres ocupadas trabalhavam em tempo parcial (até 30 horas semanais), enquanto essa proporção era de 14,4% entre os homens.
- Taxa de informalidade entre mulheres é maior do que entre homens (39,6% contra 37,6%).
- Em 2022, a taxa de pobreza entre as mulheres pretas ou pardas foi de 41,3%, quase o dobro do percentual entre as brancas (21,3%).
- 8% das mulheres pretas ou pardas eram consideradas extremamente pobres no Brasil, mais do que o dobro do percentual entre as brancas (3,6%).
- Mulheres ocupam apenas 15,6% dos assentos na Câmara dos Deputados e 13% no Senado Federal.
- Mulheres pretas ou pardas são mais afetadas pelas desigualdades do que as brancas.
- Elas dedicam mais tempo aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas, têm menor taxa de participação no mercado de trabalho e menor percentual entre as ocupantes de cargos políticos.
- São as maiores vítimas de homicídios contra mulheres praticados fora do domicílio e têm maior percentual de pessoas em situação de pobreza.
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