Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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O filho defende ainda que o reconhecimento e a delimitação da área do quilombo brindou a comunidade.
Por Sites da Web
(Foto: GOVBA/CAR)
Jurandir Wellington Pacífico, filho da líder quilombola Mãe Bernadete, falou nesta segunda-feira (8) sobre o sentimento dele e de toda a comunidade Pitanga dos Palmares, na cidade de Simões Filho, ao receber a notícia de reconhecimento de terras pelo governo federal, com a delimitação da área da comunidade. Ele avalia que o reconhecimento das terras garante autonomia à comunidade. “A titulação é como se fosse um campo de força contra os inimigos (…) Era o sonho de Mãe Bernadete titular essa comunidade. Mas, infelizmente ela não está mais aqui”, afirma.
Pacífico diz acreditar que a luta pela titulação acabou provocando as mortes da mãe, em agosto do ano passado, e do irmão, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo, em 2017. “A gente fica com esse sentimento que precisou haver derramamento de sangue para ter essa titulação”.
O filho defende ainda que o reconhecimento e a delimitação da área do quilombo brindou a comunidade, que, segundo testemunha, vem sofrendo com a especulação imobiliária e com crimes ambientais. “Titulação é garantia de direitos, de agricultura familiar, de esporte, cultura, lazer e saúde”, exemplifica. Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, a decisão beneficia 536 famílias remanescentes de quilombos em uma área de 852,2 hectares.
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