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Prisões de funcionários da Abin são realizadas mesmo com oposição da Procuradoria Geral da República

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Prisões de funcionários da Abin são realizadas mesmo com oposição da Procuradoria Geral da República

Procuradoria Geral da República alega que medidas alternativas seriam suficientes para garantir integridade das investigações

Por Metro 1

Foto: Divulgação

A Procudoria Geral da República (PGR) manifestou-se contra a prisão preventiva de cinco pessoas, envolvidas no caso que investiga o uso ilegal de um sistema de geolocalização, por funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Apesar do posicionamento, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a realizar as prisões.

O documento da PGR, assinado por Paulo Gonet, argumenta que a manifestação é pelo “indeferimento da decretação de prisão preventiva contra Mateus de Carvalho Sposito, Richards Dyer Pozer, Rogério Beraldo de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues”. No entanto, na manhã desta quinta-feira (11), foram expedidos mandados de prisão preventiva para os cinco, cumpridos pela Polícia Federal. Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues também foram suspensos de seus cargos públicos.

Sobre as prisões, Moraes citou a 'gravidade diferenciada' dos crimes investigados. Segundo o ministro, os alvos "possuem dados e variados contatos obtidos de forma ilícita" no período em que estiveram na Abin, e essas informações poderiam ser usadas por eles para atrapalhar as investigações. O ministro também defende que "os ataques às instituições ainda perduram de modo similar" ao que ocorreu no período investigado. 

Para Gonet os fatos relatados pela PF, que envolvem suposta espionagem ilegal na Abin no governo Bolsonaro, ocorreram de 2019 a 2022, e medidas alternativas, como buscas e apreensões, seriam suficientes para garantir a integridade da investigação. Em janeiro desse ano, Gonet também foi contra um pedido da PF para afastar Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal que comandou a Abin sob Bolsonaro, alvo da primeira fase da operação Última Milha, que mira o suposto esquema de espionagem ilegal.

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