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Estudo aponta os equipamentos mais contaminados nas academias

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Estudo aponta os equipamentos mais contaminados nas academias

Pesquisadores brasileiros analisaram amostras em academias públicas e privadas.

Por Camaçari Notícias

Foto: Freepik

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e publicado nesta terça-feira (23) pelo jornal O Globo revelou os riscos ocultos nas academias brasileiras, destacando os aparelhos mais sujos. A pesquisa focou em duas academias na cidade mineira de Juiz de Fora, com a hipótese de que os resultados refletem padrões semelhantes em outros estabelecimentos do tipo.

Entre os equipamentos de musculação, foram identificados como os mais sujos a barra de agachamento, o haltere de 8 kg, a máquina de hack squat e a máquina de leg press.

Publicado no Journal of Human Environment and Health Promotion, o estudo incluiu 120 avaliações realizadas entre outubro e dezembro de 2023. Foram feitos 48 testes para detectar a presença de proteínas (indicativo de sujeira) e 28 testes por fluorescência, que utiliza luz para identificar partículas.

A contaminação microbiana, incluindo bactérias, arqueias, fungos, protozoários e vírus, foi encontrada no leg press, no haltere de 8 kg e na máquina de chest fly, conhecida como “voador”. As inspeções visuais revelaram sujeira visível em 95,8% dos aparelhos da academia pública e em 33,3% dos da academia privada.

Os autores do estudo destacam a importância de alertar a população sobre os riscos de ambientes coletivos e a necessidade de reforçar a disponibilidade de insumos para higienização das mãos, como álcool 70%, água, sabão e papel toalha, fornecidos pelos estabelecimentos. No entanto, essas práticas são frequentemente negligenciadas.

“A academia precisa ter uma frequência para fazer a limpeza e a desinfecção das superfícies, incluindo chão, parede, banheiro e, principalmente, os aparelhos de malhar. O volume de pessoas que frequentam o local é muito alto e, por isso mesmo, é importante esta periodicidade. A academia precisa também fornecer insumos necessários para a higienização pelos usuários”, explica, em comunicado, Daniela Batista, uma das autoras do estudo.

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