Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Geral
Por: Pesquisa Web
Noa sofreu abuso sexual duas vezes.
A documentarista israelense Noa Maiman, de 35 anos, decidiu ajudar mulheres que sofreram abuso sexual e, com uma série de vídeos chamados “Kit de ferramentas para vítimas de estupro”, planeja compartilhar, na web, suas experiências, vividas aos 5 e aos 15 anos. O objetivo é dar falar abertamente sobre o assunto, quebrando o que considera um tabu que atrasa o processo de recuperação das vítimas.
No primeiro episódio, Noa descreve, em pouco mais de seis minutos, sentimentos como culpa, medo e vergonha. “Aos 5 anos, fui estuprada por um homem que trabalhava na minha casa. Ele dizia que era um jogo secreto e que, se contasse a alguém, me mataria. Foram apenas alguns meses até que tudo acabasse, mas parecia uma eternidade” contou a mulher, que só voltou a se lembrar dos episódios na adolescência, quando tocou no assunto com a mãe.
As imagens que assombraram sua infância se repetiram. “Tinha 15 anos e fui tocada por um homem de 30, em quem confiava. Eu congelei. Depois, descobri que era um mecanismo de defesa, mas me culpei por sete anos por não ter gritado, nem reagido”, descreve a cineasta, que diz ainda carregar problemas com relacionamentos e para confiar em homens, além do sentimento de solidão.
“Não é sua culpa! Não é sua culpa!”, escreve Noa em um papel: a cineasta diz que o sentimento é frequente entre vítimas de estupro.
Claramente emocionada ao fim do primeiro episódio, Noa pede que espectadoras parem de se “ferir” e avisa que os próximos vídeos falarão sobre outros temas sensíveis, como para quem contar e quando, além do que fazer quando as pessoas reagirem negativamente. “Você não está sozinha e não é a sua culpa. Você não fez nada de errado, a não ser guardar isso tudo para você mesma”, explica a documentarista, que decidiu falar publicamente sobre o assunto depois que começou a receber emails de mulheres que assistiram a seus filmes.
Noa conta que foi estuprada pela primeira vez aos 5 anos.
Geral
Geral
Geral
Geral