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Geral
Parte das operações era fretada por agências de viagem
Por: Camaçari Notícias
O trágico acidente com uma aeronave da Jeju Air ocorrido no domingo, 29, foi registrado como o maior desastre aéreo da história do país, resultando em 179 vítimas fatais. Segundo a agência pública Yonhap, a aeronave realizou 13 voos em um período de 48 horas antes da queda.
Os voos anteriores incluíam destinos nacionais, como o aeroporto de Muan (local da queda), a ilha de Jeju e a cidade de Incheon, além de rotas internacionais para Pequim (China), Kota Kinabalu (Malásia), Nagasaki (Japão), Taipé (Taiwan) e Bangcoc (Tailândia). Parte dessas operações era fretada por agências de viagem.
De acordo com o tabloide britânico The Sun, a Jeju Air, uma companhia aérea de baixo custo, registrava uma média alta de 418 horas de voo por aeronave entre julho e setembro, o que levantou questões sobre a intensidade das operações da empresa.
Embora a colisão com pássaros tenha sido apontada como a possível causa inicial, especialistas consideram essa explicação insuficiente. Após um alerta de possível impacto com aves, a tripulação emitiu um pedido de socorro e tentou um pouso de emergência na direção oposta à usual no aeroporto de Muan, autorizado pela torre de controle. A aeronave, porém, colidiu com um muro de concreto após deslizar pela pista sem o trem de pouso acionado.
Kim Kwang-il, ex-piloto e professor de aeronáutica da Universidade de Silla, criticou duramente as condições do aeroporto. "Não deveria haver uma estrutura sólida naquela área. É uma violação dos padrões internacionais de segurança aérea".
As investigações também levantam questões sobre a segurança do aeroporto e possíveis falhas na operação da aeronave.
O governo de Seul determinou uma inspeção rigorosa em todas as aeronaves do modelo Boeing B737-800 operadas no país. Além disso, a Jeju Air enfrenta prejuízos financeiros significativos, incluindo o cancelamento de cerca de 68 mil reservas de voos domésticos e internacionais, conforme informações da Yonhap.
As autoridades continuam apurando as causas do acidente, buscando respostas para uma tragédia que chocou a Coreia do Sul e a comunidade internacional.
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