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Diferente do que muitos pensam, a lata de aço amassada ou enferrujada não é necessariamente sinônimo de produto estragado
Por: CN com Assessoria de Comunicação
Foto: Divulgação/Abeaço
Com a evolução da tecnologia na produção de embalagens de aço, os enlatados têm se tornado opções ainda mais seguras, de forma que o armazenamento adequado do alimento é prejudicado apenas em raros casos. Por conta de sua produção que segue normas rigorosas de higiene e segurança, a lata de aço só não deve ser consumida se estiver estufada, sendo importante os consumidores entenderem a diferença desse caso e de quando ela apenas apresenta algum tipo de amassado ou ferrugem.
Confira abaixo as diferenças entre as latas amassadas, estufadas e enferrujadas, e em quais casos não devem ser consumidas.
Latas amassadas
Há mais de 40 anos, as latas de alguns alimentos, como os derivados do tomate, que são mais ácidos, eram revestidas com uma película rígida de verniz que não permitia o contato do alimento com o aço. Quando a lata sofria algum choque e se amassava, esta película, por ser rígida, se rompia, permitindo o contato do alimento com o aço da embalagem, causando alteração em sua aparência e sabor. A partir de 1970, as latas passaram a conter uma película protetora elástica que acompanha as deformações, o que garante que o alimento não entrará em contato com o aço nem quando a lata for amassada, não desprendendo resíduo do aço.
“É importante para o consumidor saber diferenciar a lata amassada - que não representa risco algum para a saúde, da lata estufada, que pode conter algum tipo de microrganismo devido ao mau processamento e que, consequentemente, deteriora o alimento dentro da lata. A contaminação não é causada pela lata, mas por uma característica do próprio alimento/processamento”, explica Thais Fagury, presidente da Associação Brasileira de Embalagens de Aço (ABEAÇO).
Latas estufadas
Segundo a executiva e também engenheira de alimentos, o estufamento de uma lata de aço pode indicar que houve falha no processamento do produto, fazendo com que alguma reação indesejada ocorresse no alimento, o que não necessariamente significa que houve o desenvolvimento da toxina que causa o botulismo, mas a ocorrência de alguma reação no alimento, seja química ou microbiológica.
O botulismo é uma doença neuroparalítica causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Esta bactéria produz esporos que sobrevivem em ambientes sem ou com pouco oxigênio. A doença ocorre quando alguém ingere essas toxinas junto a alimentos conservados de maneira inadequada. De acordo com o Ministério da Saúde, é necessário evitar o consumo de alimentos que estiverem em “latas estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas e com alterações no cheiro e no aspecto”. Mas vale salientar que o Clostridium não altera o aspecto dos alimentos, portanto não é indicado o consumo de conservas caseiras sem conhecer a origem.
Ainda é comum pensar que alimentos enlatados, como vegetais, patês e pescados, estão fortemente associados à incidência desta doença grave. Mas, segundo informações oficiais do Ministério da Saúde, que podem ser conferidas no website do órgão, “os alimentos mais comumente envolvidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal (salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados defumados, salgados e fermentados; e, quase nunca, em alimentos enlatados industrializados”.
“Os enlatados são submetidos a altas temperaturas, que eliminam agentes patógenos. Para que tenhamos a presença da toxina botulínica em latas, deve acontecer um erro grave no processamento do alimento. Geralmente são adotadas duas medidas de segurança, como, por exemplo, no palmito. O alimento é acidificado, o que significa que o meio ácido não permite o desenvolvimento do Clostridium, além de ser submetido a altas temperaturas, o que também inativa o microrganismo. A segurança é redobrada no caso de alimentos enlatados”, ressalta.
Latas enferrujadas
Outro ponto que gera dúvida é sobre a lata enferrujada. “Não há problema em consumir, exceto nos casos em que haja perfuração na embalagem, ou seja, contato do produto/alimento com o meio externo”, explica Thais, assinalando que ferrugem indica que o processo natural de degradação do aço está acontecendo. “O importante, neste caso, é ficar de olho no prazo de validade estampado na lata”, finaliza.
Além de garantir segurança na alimentação, as latas de aço representam uma opção sustentável, pois preservam o sabor e todas as características nutricionais dos alimentos por bastante tempo, são 100% recicláveis e podem ser recicladas infinitamente.
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