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Avião da Malaysian Airlines foi abatido por míssil russo, conclui investigação

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Avião da Malaysian Airlines foi abatido por míssil russo, conclui investigação

Por Sites da Web

Funcionário do Ministério de Emergências trabalha em local da queda do voo MH17, no leste da Ucrânia, no dia 13 de outubro

 

A queda do voo MH17 no Leste da Ucrânia em julho de 2014 foi provocada por um míssil BUK que atingiu o aparelho do lado esquerdo do cockpit, concluiu a investigação do Departamento de Segurança da Holanda.

“O voo MH17 caiu em consequência da detonação de uma ogiva no exterior do avião, contra o lado esquerdo do cockpit”, afirmou em entrevista o presidente do departamento, Tjibbe Joustra. “A ogiva corresponde ao tipo de mísseis instalados nos sistemas terra-ar BUK”, do tipo 9N314M, de fabricação russa, acrescentou.

Os investigadores não conseguiram determinar o local exato do lançamento do míssil, tendo identificado apenas uma área de 320 quilômetros quadrados no Leste da Ucrânia, controlada pelos separatistas pró-russos.

A investigação sobre a queda do voo da Malaysian Airlines, ocorrida em 17 de julho de 2014 e na qual morreram as 298 pessoas que seguiam a bordo, concluiu também que, após a explosão, “a parte da frente do avião foi arrancada e o avião partiu-se no ar”.

“Não se pode excluir [a hipótese de] que alguns ocupantes tenham permanecido conscientes por algum tempo durante o minuto a minuto e meio que durou a queda”, embora seja “improvável” que tenham percebido o que estava acontecendo, concluíram os investigadores.

A explosão do míssil teve diferentes consequências para os ocupantes do avião, dependendo da proximidade do local de impacto. É certeza, por exemplo, que a explosão foi imediatamente fatal para as pessoas que estavam dentro da cabine.

Os investigadores também analisaram as razões pelas quais o avião sobrevoava uma zona de conflito e concluíram que “havia razões suficientes” para as autoridades ucranianas fecharem o espaço aéreo sobre a zona de conflito, como medida “de precaução”.

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