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Maior banco da Rússia, Sberbank anuncia saída do mercado europeu

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Maior banco da Rússia, Sberbank anuncia saída do mercado europeu

Banco está presente em oito países europeus: Alemanha, Áustria, Croácia, República Tcheca, Hungria, Eslovênia, Sérvia e Bósnia Herzegovina.

Por: G1

Logotipo do Sberbank e a bandeira russa são vistos através de vidro quebrado. — Foto: Dado Ruvic/Reuters

O grupo Sberbank, principal banco da Rússia, anunciou nesta quarta-feira (02) a saída do mercado europeu, diante das duras sanções ocidentais que enfrenta em represália pela invasão da Ucrânia.

"Na situação atual, o Sberbank decidiu se retirar do mercado europeu", afirma o banco em um comunicado divulgado por agências de notícias russas.

Na segunda-feira, o Banco Central Europeu (BCE) já tinha alertado para o risco de uma "quebra" para filial europeia do Sberbank, após "saídas de depósitos significativas".

As filiais europeias do banco enfrentam "saídas irregulares de fundos e ameaças à segurança de seus funcionários e agências", acrescenta o comunicado. O grupo informou que o Sberbank não está em condições de aportar liquidez a suas filiais europeias devido a um dispositivo do Banco Central russo.

O banco está presente em oito países europeus: Alemanha, Áustria, Croácia, República Tcheca, Hungria, Eslovênia, Sérvia e Bósnia Herzegovina.

"As filiais (europeias) do Sberbank dispõem de um nível elevado de capital e ativos, os fundos dos clientes estão garantidos, de acordo com as legislações locais", afirmou o banco.

A filial do Sberbank na Suíça não está envolvida, informou em comunicado Polina Trizonova, diretora de comunicação do banco: "A filial do Sberbank na Suíça não faz parte do grupo Sberbank Europa. O banco na Suíça continua funcionando normalmente.

As sanções da União Europeia buscam impedir que os bancos russos tenham acesso aos mercados internacionais de capital.

Como resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, a Europa, os Estados Unidos e outros países ocidentais têm anunciado uma série de sanções, que incluem o corte de bancos russos da rede internacional de pagamentos Swift e o congelamento de ativos do Banco Central russo no Ocidente de forma a impedir que a Rússia consiga usar suas reservas em moeda estrangeira.

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