Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Volodymyr Zelensky em transmissão na televisão ucraniana.
Por Pesquisa Web
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o país não se tornará mais um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Com isso, o chefe de estado ucraniano deverá ceder à principal exigência da Rússia.
"Entendemos que a Ucrânia não se tornará membro da Otan. Entendemos isso, somos pessoas razoáveis. É uma verdade e precisa ser reconhecida" disse Zelensky em imagens transmitidas pela televisão.
De acordo com as informações do O Globo, a Ucrânia já tinha demostrado estar disposta a aceitar alguma forma de neutralidade, o que significaria não fazer parte de alianças militares, mas isto contraria um objetivo da constituição ucraniana, que estabelece a adesão à Otan como meta.
A Rússia também exige a desmilitarização do país, mas Kiev nunca demonstrou estar disposta a ceder. Moscou ainda pede o reconhecimento da independência das repúblicas separatistas de Luhansk e Donetsk e da admissão que a Península da Crimeia, que foi cedida à Ucrânia no período soviético e anexada por Moscou em 2014, é parte do território russo.
PERSPECTIVA DA GUERRA
As declarações de autoridades russas e ucranianas jogam água fria na chance de um desfecho próximo, apesar de sinais de otimismo expressos por autoridades dos dois países no fim de semana e de haver uma nova rodada de conversas nesta terça-feira (15).
O Kremlin disse que é muito cedo para fazer previsões sobre os possíveis resultados das negociações entre a Rússia e a Ucrânia. "O trabalho é árduo, e, na situação atual, o próprio fato de eles continuarem as conversa é provavelmente positivo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. "Não queremos dar previsões. Aguardamos resultados", finalizou Peskov.
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