Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Geral
Bamor foi suspensa e ficará impedida de entrar nos estádios pelos próximos seis meses.
Por: Pesquisa Web
Bamor foi suspensa e ficará impedida de entrar nos estádios pelos próximos seis meses (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)
A torcida organizada Bamor, do Bahia, foi suspensa dos estádios por seis meses. A decisão partiu do Ministério Público, nesta quinta-feira (7). A medida acontece após membros do grupo terem sido identificados como autores do ataque ao ônibus do clube, no dia 24 de fevereiro, na Avenida Bonocô.
Após o atentado, a Polícia Militar, através do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe), pediu a suspensão da Bamor por seis meses, o que foi acatado pelo Ministério Público.
Com a suspensão, a Bamor fica impedida de entrar no estádio ou pendurar faixas e adereços. Nesta sexta-feira (8), o Bahia estreia na Série B do Campeonato Brasileiro. O time recebe o Cruzeiro, às 21h30, na Fonte Nova.
Vale lembrar que a Bamor vinha de outra suspensão. Em janeiro, o grupo foi punido por 60 dias após invadir o centro de treinamentos do Bahia para cobrar jogadores, comissão técnica e diretoria. Na época, o clube registrou boletim de ocorrência já que o acesso da torcida ao CT não foi autorizado.
Atentado
A polícia ainda investiga o ataque ao ônibus do Bahia. Na ocasião, bombas foram arremessadas contra o veículo que levava a delegação tricolor. O goleiro Danilo Fernandes foi atingido por estilhaços e sofreu cortes nas pernas, braços, pescoço e região do olho.
No mês passado, a Polícia Civil prorrogou por mais 30 dias o inquérito que apura o crime. De acordo com a delegada Francineide Moura, da 6ª Delegacia de Brotas, pelo menos nove pessoas participaram do ataque. Quatro suspeitos foram identificados. Todos fazem parte da torcida Bamor, e um deles é o presidente do grupo, Half Silva. Os suspeitos prestaram depoimento e passaram por acareação. Half alega que não participou do ataque e alega que no dia do crime ele estava em Feira de Santana acompanhando o jogo entre Bahia de Feira e Coritiba, pela Copa do Brasil.
O carro de Half foi usado no atentado. O veículo passou por perícia que comprovou a presença de resíduos de explosivos. O presidente da Bamor, no entanto, diz que o carro estava estacionado na sede da torcida e foi usado por alguém. A polícia diz ainda que os suspeitos vão responder por tentativa de homicídio.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Geral
Geral
Geral
Geral