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A alegação é que o escritor estaria incitando um ato terrorista contra o presidente
Por: Camaçari Notícias
O jornalista e crítico literário Julián Fuks, afirma que ele e a família vêm recebendo ameaças de morte após a publicação da crônica “Precisa-se de terrorista, capaz de um ato sutil que transforme a história”, publicada em sua coluna no UOL, no último sábado (27). A alegação é que o escritor estaria incitando um ato terrorista contra o presidente Jair Bolsonaro, ao criticar a postura do governo federal diante do coração de Dom Pedro I, tratado com pompas de um chefe de Estado nas comemorações pelo bicentenário da Independência.
Em uma rede social, Fuks afirma que o texto foi propositalmente distorcido para ser utilizado com finalidades políticas. “Por uma crônica, eu e minha família temos sofrido ameaças qualificadas de morte desde sábado, disparadas por perfis militaristas, e achei importante trazer à tona o que está acontecendo, também por uma questão de autodefesa. Usei a palavra 'terrorista' em sentido figurado, literariamente evocando uma ação poética contra essa cerimônia, e afirmando desde a primeira linha que a proposta era contrária a toda violência, truculência, brutalidade, grosseria. Afirmei, confiando ingenuamente na boa interpretação do texto, que seria necessário um 'terrorista' com total aversão a sangue e crueldade - um não-terrorista, portanto”.
“Está claro, para mim, que se trata de uma ação de distorção deliberada e inescrupulosa, para uso da situação com outras finalidades políticas. Desconsideram o teor e a natureza do texto, para forjar um crime que não há. Atacando a mim, querem atacar o UOL e a imprensa de maneira geral, assim como qualquer visão que destoe de sua posição ideológica. Em suposta defesa da liberdade, pedem a prisão de um cronista. Em suposta defesa da paz, me atacam com toda a violência”, escreveu Fuks.
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