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Política
A greve de fome foi iniciada no dia 9 de abril, logo após o Conselho de Ética da Câmara aprovar o andamento do processo de cassação
Por: Camaçari Notícias
Foto: Divulgação
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) encerrou nesta quinta-feira (17) a greve de fome que mantinha há nove dias em protesto contra o processo de cassação de seu mandato. A decisão foi tomada após um acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que garantiu que o caso não será levado ao plenário no primeiro semestre deste ano.
A greve de fome foi iniciada no dia 9 de abril, logo após o Conselho de Ética da Câmara aprovar o andamento do processo de cassação. Durante o protesto, Glauber permaneceu acampado nas dependências da Câmara, consumindo apenas água, soro e isotônicos. Segundo sua assessoria, ele perdeu mais de cinco quilos nesse período.
Ao anunciar o fim da greve, o deputado reafirmou que sua luta política continua. “Estou suspendendo a greve de fome, mas nós não estamos suspendendo a luta contra o orçamento secreto, contra o poder oligárquico. Não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos assassinos de Marielle e pela responsabilização dos golpistas de plantão”, declarou.
Glauber seguirá sob acompanhamento médico nos próximos dias para se recuperar fisicamente e retomar a alimentação de forma gradual.
O Acordo
Em publicação nas redes sociais, Hugo Motta afirmou que, mesmo após a análise do processo pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o tema só será levado ao plenário depois de um prazo de 60 dias.
“Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso do deputado ao Plenário da Câmara antes de 60 dias, para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar. Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, escreveu.
O entendimento foi articulado pelos deputados Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ). Para Glauber, a manifestação de Hugo Motta representa um recuo importante e uma sinalização contra o que ele classificou como uma perseguição política.
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