Usuária lista problemas do transporte metropolitano e pede solução por parte da AGERBA

Uma usuária do transporte metropolitano nos encaminhou uma solicitação que ela enviou para a AGERBA no intuito de solucionar os problemas do sistema. Ela lista uma série de questões a serem resolvidas e pede providências urgentes.

Venho por meio desta formalizar uma reclamação em relação aos serviços de transporte intermunicipal prestados pela linha branca que opera no trecho Praia do Forte – Salvador. A situação atual apresenta diversos problemas que afetam diretamente a qualidade do serviço e a segurança dos usuários.

1. Superlotação e Sucateamento: As condições dos ônibus têm sido precárias, com veículos frequentemente superlotados. Essa situação não só compromete o conforto, mas também coloca em risco a segurança dos passageiros.

2. Descumprimento de Horário: É recorrente o descumprimento dos horários estabelecidos, causando transtornos e longas esperas para os usuários. Tal prática demonstra total desrespeito para com os clientes, que dependem desse transporte para compromissos e atividades diárias.

3. Falta de Fiscalização: A omissão dos órgãos de fiscalização, incluindo a Polícia Rodoviária, tem contribuído para a degradação do serviço. A ausência de ações efetivas para garantir o cumprimento das normas é inaceitável.

4. Tragédia Anunciada: Diante das condições mencionadas, é preocupante o risco de acidentes graves. A falta de manutenção dos veículos e a superlotação podem levar a uma tragédia que já se anuncia.

5. Desrespeito Absoluto aos Usuários: A falta de atenção às reclamações e a ausência de medidas concretas para melhorar a situação revelam um desrespeito absoluto aos usuários do transporte.

Vale salientar que, em todos os bairros transpassados pela Linha Verde, considerados zona nobre de veraneio, moram centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras (eleitores) cidadãos e cidadãs, cumpridores das suas obrigações, que todos os dias saem para trabalhar nas cidades circunvizinhas da região metropolitana, principalmente Lauro de Freitas e Salvador, e que obrigatoriamente precisam utilizar esta linha, pois a outra única alternativa é a Atlântica, que hoje pratica uma tarifa no valor de R18,15, completamente inviável para pessoas assalarias.

Sinceramente, espero que as autoridades competentes não esperem acontecer uma tragédia sem precedentes para começar a pensar em adotar as medidas cabíveis para garantir um transporte público seguro e de qualidade que é direito do cidadão e obrigação do Estado.

Diante do exposto, solicito que a AGERBA tome providências urgentes para solucionar esses problemas, garantindo um transporte seguro, eficiente e respeitoso para todos os usuários.

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