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Dermatologista alerta sobre exposição excessiva ao sol e a importância da Vitamina D

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Dermatologista alerta sobre exposição excessiva ao sol e a importância da Vitamina D

Dermato chama atenção para os fatores de risco do câncer de pele

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Reprodução)

O verão chegou acompanhado de altas temperaturas e o desejo de se expor ao Sol para absorver a vitamina D ou para garantir a marquinha de biquíni requer alguns cuidados e orientações para evitar insolação ou até mesmo doenças de pele. Este ano a campanha do ‘Dezembro Laranja’ traz como o mote “Não espere até sentir na pele”, e com este alerta a Sociedade Brasileira de Dermatologia chama atenção para os fatores de risco do câncer de pele.

O dermatologista Lucas Fernandes em conversa com o Camaçari Notícias explica que a superexposição ao Sol pode causar queimaduras na pele, que representa um fator de risco ao câncer de pele. “As queimaduras podem trazer problemas de imediato que são as bolhas, feridas, cicatrizes ou o acumulo dessas queimaduras pode aumentar o risco de câncer de pele, inclusive o tumor melanoma, o mais perigoso, ele não é tanto relacionado a exposição crônica ao Sol, e sim a queimaduras”, pontua.

O especialista explica que a absorção da vitamina D, hormônio que contribui com a saúde óssea, crescimento, imunidade, musculatura, metabolismo e em diversos órgãos e sistemas, depende muito das caraterísticas do paciente. “Em linhas gerais, depende muito do paciente, se ele tem histórico de câncer de pele ou não, e  necessidade que ele tem de vitamina D. Existe uma diferença entre homens e mulheres, as mulheres tendem a ter vitamina D mais baixa e elas sofrem mais com problemas de osteopenia e osteoporose no futuro. Por isso que existe a importância da suplementação de vitamina nas mulheres”, sinaliza.

A melhor maneira de prevenir doenças de pele é usar o protetor solar e saber administrar o horário de ficar ao Sol. “Recomendo realizar atividades físicas no horário de Sol mais brando, seja começo da manhã ou final da tarde e o uso de filtro solar com áreas expostas ao corpo. Ter uma atenção maior com as áreas de maior risco como face, orelha e colo, são as áreas de maiores riscos de tumor não melanoma, mas nunca chegar ao ponto de a pele ficar vermelha, se ficar vermelha é porque há dano solar e isso é ruim”, explica Fernandes.

Bronzeamento natural

Uma prática antiga, que ganhou espaços e cuidados especializados, o bronzeamento natural se for realizada sem a segurança devida pode também prejudicar a saúde da pele e provocar danos irreversíveis. “É importante ressaltar que o bronzeamento por câmara de luz e o paciente dentro é proibido no Brasil, porque aumenta o risco de tumores melanoma, mas não são proibidos o bronzeamento estimulado, ou de fita com aplicação de produtos bronzeadores. De qualquer forma, nós sabemos que a exposição solar e o risco de câncer de pele são acumulativos e proporcionais. Se faz uma estimulação maior tem os riscos e cabe o paciente avaliar. Por outro lado, para o paciente que tem um histórico de câncer de pele ou que tem um fator de risco importante, ou pele muito clara ele não deve fazer esse tipo de bronzeamento”, conclui.

Por: Maryane Meira

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