IBGE revela que a maior parte dos baianos está no mercado de trabalho informal
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Saúde
Ortopedista explica as diferenças entre os diferentes traumas musculares.
Por Pesquisa Web
O vocabulário é conhecido de quem acompanha esportes de alto rendimento. É comum que os atletas se afastem por lesão, contusão, laceração ou estiramento. Embora todos estes problemas estejam relacionados a exigências musculares, eles não são a mesma coisa e o tratamento pode ser, inclusive, oposto.
Os músculos são compostos por fibras que se agrupam formando feixes. De acordo com estímulos diversos, inclusive os de treinamento, as fibras musculares podem se contrair, inflamar ou se romper.
O ortopedista Marcos Cortelazo, que atua no hospitais Albert Einstein, São Luiz e Oswaldo Cruz, explica que o diagnóstico correto é imprescindível para a recuperação.
Lesão muscular
Dentro da ortopedia, só se considera uma lesão quando há o desgaste de parte das fibras musculares. “As lesões podem ser causadas por diferentes fatores, como esforço excessivo, trauma, fadiga, falta de aquecimento e até por desidratação”, diz o médico.
Ela é confirmada através de exames de imagem e o tratamento costuma incluir o uso de remédios, de compressas ou até de fisioterapia. Em algumas poucas sessões, em geral, já é possível recuperar o músculo e o indivíduo pode retomar suas atividades normalmente.
Contusão muscular
A contusão, por sua vez, é causada por um impacto direto ou indireto externo sobre o corpo. “Muitas vezes resulta na formação de um hematoma ou em manchas roxas devido ao rompimento de pequenos vasos sanguíneos. Uma vez lesionados, esses vasos começam a vazar sangue para o tecido. Os principais sintomas são dor local, edema ou inchaço, alterações da coloração da pele local e limitação de movimentos”, diz o ortopedista.
O tratamento de lesões consiste em repouso e na aplicação de compressas de gelo no local nos primeiros dois dias para reduzir o inchaço e aliviar a dor. Podem ser aplicadas pomadas anti-inflamatórias e analgésicos para aliviar o sintomas.
Laceração muscular
Segundo Cortelazo, a laceração é uma espécie de evolução da lesão. Nela ocorre uma ruptura parcial ou completa das fibras musculares. “Os sintomas são dor intensa e aguda, inchaço, hematoma, dificuldade de movimentos, podendo ocorrer aumento de volume local. Muitas vezes é ouvido um estalo no local ou a sensação de um tecido rasgando”, afirma Cortelazo.
Extremamente dolorosa, a laceração tem um processo lento de recuperação. “O tratamento depende da gravidade e pode ser feito com repouso, compressas de gelo, compressão leve, elevação do membro, medicamentos, fisioterapia e até cirurgia”, diz o médico.
Estiramento muscular
Também conhecido como distensão, essa é uma lesão comum que ocorre quando as fibras musculares são esticadas além de sua capacidade normal, por um movimento abrupto ou esforço excessivo. “Geralmente é causado por falta de aquecimento antes de uma atividade física. Os sintomas são os mesmos das lesões musculares e o tratamento é feito com repouso e uso de anti-inflamatórios”, afirma o médico.
Gelo ou calor?
No caso de lesões, é comum ter a dúvida de qual a temperatura da água que deve ser usada nas compressas. Para além da natureza da lesão, ela depende do momento em que o machucado ocorreu. “O gelo é utilizado frequentemente nas primeiras 24 a 48h para a diminuição da dor e do edema. Após este período, em geral, introduzimos o calor para a fase de reparação e recuperação ou cicatrização da estrutura muscular lesionada”, afirma. Fonte: Metrópoles*
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Saúde
23/11/2024 11:50
Saúde
23/11/2024 10:10
Saúde
22/11/2024 20:30
Saúde
22/11/2024 14:30